O que Dorival Júnior falou sobre o atentado sofrido pela delegação do Fortaleza?

O caso aconteceu no último dia 21 de fevereiro, em Pernambuco
2024-03-01 20:36:15

O novo técnico da seleção brasileira masculina, Dorival Júnior, realizou sua primeira convocação no cargo, que assumiu no começo de janeiro.

26 nomes foram chamados para os amistosos contra Inglaterra e Espanha, que serão realizados nos dias 23 e 26 de março, em Londres e Madrid, respectivamente.

Surpresas

  • Alguns nomes chamados pelo treinador do selecionado brasileiro chamaram atenção;
  • Como os casos do goleiro Rafael, do São Paulo; do zagueiro Murilo, do Palmeiras; do meio-campista Pablo Maia; e do atacante Sávio, do Girona (ESP).

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Resposta

Uma das inúmeras perguntas feitas ao treinador do selecionado brasileiro foi o que ele poderia responder quanto ao ataque sofrido pela delegação do Fortaleza, na madrugada do último dia 21 de fevereiro, por membros de uma organizada do Sport.

O ato aconteceu nas proximidades da Arena de Pernambuco, em São Lourenço da Mata, em Pernambuco, após o empate entre o Rubro-Negro e o Leão por 1 a 1,  pela 4ª rodada da Copa do Nordeste.

“Estamos muito solidários quanto ao episódio. Temos um respeito muito grande a todos os atletas, diretoria, e comissão técnica do Fortaleza, que passaram por momentos complicados. Tenho certeza absoluta que não foi a torcida do Sport, mas meia-dúzia de pessoas descontroladas, que merecem uma punição à vera. Está na hora de uma medida, de todos nós juntos, inclusive onde o Ministério Público possa intervir, já que está ficando uma situação muito complicada. Daqui a pouco, fatalmente teremos situações ainda piores. É um apelo de todos os profissionais, que clamamos pela ordem no nosso país e nós precisamos da atuação de todas as pessoas que estejam envolvidas nas questões de segurança", respondeu Dorival Júnior.

O diretor de seleções, Rodrigo Caetano, também expressou sua opinião com relação ao ato criminoso sofrido pelos cearenses.

“Manifesto minha solidariedade ao Fortaleza e à diretoria do Sport. O ato foi cometido por um grupo reduzido, que estes são os bandidos da história. Eu gostaria de dizer que, nós, agentes do futebol brasileiro, possamos ser colaborativos neste processo. Eu, até ontem, estava em clube, e os atletas sofrem este tipo de pressão, por mais que alguns tenham codinome de super-heróis, não são. São humanos como nós. O jogo não pode ser tratado como algo de vida ou morte, como está sendo tratado. Então temos responsabilidades gigantes sobre isso, nós todos. Passou da hora de modificar esta cultura violenta, para o bem do futebol brasileiro", pontuou o dirigente.

Atentado

Na ocasião, os jogadores do Tricolor, Dudu Marques, Emanuel Brítez, João Ricardo, Gonzalo Escobar, Lucas Sasha  e Titi ficaram feridos. A Polícia Civil de Pernambuco ouviu mais de 15 testemunhas até a última terça-feira (27). O disque-denúncia ofereceu R$ 1 mil para informações que resultem em prisões.

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