Ex-diretora da CBF faz graves denúncias sobre misoginia e assédio na entidade

Luísa Rosa foi a primeira mulher a integrar o alto escalão na história da Confederação Brasileira de Futebol
2024-02-08 11:35:05

Luísa Rosa, primeira diretora na história da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), decidiu processar a entidade acusando a entidade de ser um “ambiente doentio, desconfortável e hostil para mulheres”.

Segundo a dirigente e conforme apuração do UOL Esporte, nos documentos apresentados, Luísa faz acusações de assédio sexual e moral nos bastidores da entidade máxima do futebol brasileiro.

O que dizem as acusações

  • Luísa Rosa acusa a CBF de oferecer um ambiente hostil para mulheres;
  • Conforme explicado pela ex-cartola, seu cargo era apenas de fachada;
  • Luísa foi a primeira mulher a assumir um cargo na entidade, porém, ela alega não ter autonomia nas decisões.

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O que diz Luísa Rosa

Alegando fazer parte de um cargo de fachada, Luísa Rosa afirma que, na CBF, não tinha autonomia para tomar decisões e sequer pôde contratar uma equipe.

Ela chegou a ter dois dirigentes sob seu comando, com aprovação do presidente Ednaldo Rodrigues, mas ambos logo foram desligados do cargo.

Além disso, Luísa conta que ficou oito meses sem se reunir com Ednaldo, período em que deixou de ser atendida pelo cartola, culminando em sua demissão.

Segundo a ex-diretora, ela trabalhava lado a lado com profissionais que sequer tinham cargos na CBF e estavam abaixo na hierarquia da entidade.

Novo dirigente na CBF

Ainda segundo Luísa Rosa, a chegada do dirigente Arnoldo Nazareth, do Amazonas, na CBF, tiraram suas ações. Ele se tornou o responsável por demandas internas, enquanto ela ficou com “projetos de construção de centros de treinamentos, vistorias, entre outros”.

Além de denunciar comentários misóginos, Luísa diz ter presenciado dirigentes falando em “contratar prostitutas para servir convidados da CBF”. 

Com isso, ela começou a evitar viagens no mesmo carro que outros dirigentes e ainda denunciou uma série de convites para almoços e jantares fora da sede.

Crises de ansiedade e Burnout

Por fim, a denunciante diz que precisou enfrentar um boato sobre seu envolvimento com outro diretor da CBF. Com a pressão, Luísa Rosa foi diagnosticada com sintomas de Burnout e crise de ansiedade, até sua demissão em julho de 2023.

A CBF se pronunciou e disse que as denúncias foram analisadas e “medidas tomadas”. A entidade ainda apontou que Luísa Rosa foi “bem-sucedida nas missões a ela confiadas”. O Comitê de Ética suspendeu um contrato após as denúncias, mas nada mais que isso. Segundo a investigação interna, as denúncias “não tinham respaldo em documentos ou relatos de testemunhas”

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