Há mais de um mês sem entrar em campo, o volante Fabrício espera retornar ao Cruzeiro no clássico deste domingo, às 16h, no Mineirão, pelo Campeonato Brasileiro. Embora tenha ficado afastado para tratar de lesão muscular na coxa direita e não esteja no auge da forma, o jogador considera que pode acrescentar ao time um pouco de maturidade.
Nas últimas duas rodadas do Brasileirão, o Cruzeiro dividiu as atenções com a Copa Santander Libertadores e teve boa parte da equipe formada por atletas juniores. Venceu o Avaí, por 1 x 0, em casa, e foi derrotado pelo Goiás, em Goiânia, pelo mesmo placar.
O último jogo de Fabrício foi em 7 de junho, o empate por 1 x 1 com o Internacional, no Mineirão. Dez dias depois, o volante sofreu o estiramento em Atibaia-SP, onde o time se preparava para eliminar o São Paulo na Libertadores.
Em jogo de tamanha rivalidade no próximo domingo, Fabrício crê que ele, Athirson e Sorín, também curados de lesões, podem ser muito úteis.
“Apesar da falta de ritmo, o pessoal mais experiente é importante em um jogo desses. Os jogadores chamam mais a responsabilidade e orienta os mais novos. É muito bom voltar em uma hora boa, onde o Cruzeiro mais precisa”, observou.
Mas Fabrício precisa mostrar ao técnico Adilson Batista até o fim-de-semana que está apto a disputar um jogo de tamanha intensidade contra o maior rival. O volante está confiante.
“Faz uma semana que venho treinando intensamente o condicionamento físico em dois períodos. Ontem (quinta-feira) fizemos um coletivo e fiquei um pouco cansado. Mas, tem mais dois dias e para domingo estarei bem. Agora, depende do Adílson”, afirmou.
Além de pontuar no Campeonato Brasileiro, Fabrício tem como meta prolongar um pouco mais de uma série histórica de 12 clássicos sem derrota, a maior do Cruzeiro contra o Atlético-MG. Já são dois anos sem perder para o maior rival.
“È sempre bom jogar um clássico. A gente vai buscar manter essa invencibilidade de doze jogos. Tenho certeza que o time que o Adilson escolher vai estar preparado e motivado em manter essa sequência”, concluiu.
