Saiba onde assistir ao vivo e escalações de Peru x Chile, que jogam pela Copa América

As equipes se enfrentam pela estreia da fase de grupos da competição
2024-06-20 17:12:17

Nesta sexta-feira, 21, às 21 horas (horário de Brasília), Peru e Chile se enfrentam em Dallas, no Texas, nos Estados Unidos.

A partida é válida pela estreia das seleções na fase de grupos da Copa América de 2024. Os times jogarão três partidas nesta etapa do torneio.

Situação da chave

  • Peru e Chile foram sorteados no grupo A da Copa América de 2024;
  • Além dessas seleções, Argentina e Canadá jogam na chave;
  • Somente os dois melhores colocados de cada um dos quatro grupos da competição avançam às quartas de final.

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Onde assistir ao vivo

O confronto entre Peru e Chile, pela primeira rodada da fase de grupos da Copa América de 2024, terá transmissão ao vivo do Sportv (TV por assinatura) e do Globoplay (serviço de streaming).

Data, horário e local

Sexta-feira, 21 de junho de 2024, às 21 horas (horário de Brasília), no AT&T Stadium, em Dallas, no Texas, nos Estados Unidos.

Prováveis escalações

Peru

Pedro Gallese; Alexander Callens, Carlos Zambrano e Luis Abram; Luis Advíncula, Sergio Peña, Wilder Cartagena, Jesús Castillo e Marcos López; Gianluca Lapadula e Paolo Guerrero. Técnico: Jorge Fossati.

Chile

Claudio Bravo (Brayan Cortes); Mauricio Isla, Guillermo Maripán, Paulo Díaz e Gabriel Suazo; Marcelino Núñez e Erick Pulgar; Victor Dávila, Alexis Sánchez e Diego Valdés (Ben Brereton Diaz); Eduardo Vargas. Técnico: Ricardo Gareca.

Quantos títulos o Brasil tem na Copa América?

O Brasil já venceu nove títulos da Copa América, em 47 edições. A Seleção venceu os torneios de 1919, 1922, 1949, 1989, 1997, 1999, 2004, 2007 e 2019. Os brasileiros foram 12 vezes vice-campeões e, por sete vezes, terceiro lugares.

Os maiores campeões do torneio, com 15 títulos, são a Argentina e o Uruguai, empatados.

Primeiro título do Brasil na Copa América

Em 1919, o futebol era bem diferente no país. O acesso aos clubes que disputavam as competições era restrito a integrantes da elite.

E nos estádios, só se viam torcedores e torcedoras elegantemente vestidos, com chapéus e de terno/gravata ou vestidos longos. Integrantes das classes populares não tinham acesso aos jogos. E nem aos gramados.

Mesmo com essa restrição, o estádio das Laranjeiras, maior estádio do país na época e reformado para receber a 3ª edição do Campeonato Sul-Americano, ficou lotado para a competição.

Como foi a conquista do Brasil?

Disputada por apenas quatro equipes, no sistema de todos contra todos. Além do Brasil, estavam no Rio de Janeiro os selecionados da Argentina, Chile e Uruguai, vencedor das duas edições anteriores.

Vencer o Sul-Americano era a maior conquista possível da época. A Copa do Mundo somente seria disputada pela primeira vez 11 anos depois. E os países da América do Sul só participariam do futebol em Jogos Olímpicos a partir de 1922 (com o Uruguai ganhando a medalha de ouro).

Brasil estreou muito bem, goleando o Chile por 6 a 0 em 11 de maio. Com três gols de Friedenreich, dois de Neco e um de Haroldo. Uma semana depois, a Seleção superou a Argentina por 3 a 1 (Neco, Amilcar e Millon marcaram).

A última rodada, em 26 de maio, acabou colocando frente a frente os times com duas vitórias no torneio: Brasil e Uruguai. Na busca pelo tricampeonato, a Celeste abriu 2 a 0 com 17 minutos de jogo (gols de Gradín e Scarone). Mas o time da casa reagiu e empatou com dois gols de Neco, ídolo do Corinthians.

O regulamento da competição previa um jogo extra em caso de empate na pontuação. Três dias depois, no dia 29, brasileiros e uruguaios voltaram a campo para definir o título.

Disputa de pênaltis era algo inexistente na época. Se o jogo terminasse empatado no tempo normal, deveriam ser disputadas sucessivas prorrogações de 30 minutos até que surgisse um vencedor.

E foi o que ocorreu. Após o 0 a 0 nos 90 minutos, o placar seguiu inalterado no tempo extra. Sem a permissão de substituições, os 22 jogadores, depois de 120 minutos, precisaram encaram mais meia-hora de disputa. E o gol, que demorou tanto a acontecer, surgiu logo aos 2 minutos da etapa inicial. Marcado por Friedenreich, o "El Tigre".

triunfo foi amplamente destacado nos principais jornais e revistas da época, sendo fundamental para ampliar a popularidade do esporte que viraria uma espécie de sinônimo de Brasil a partir do final dos anos 50.

"O chute de Friedenreich abriu o caminho para a democratização do futebol brasileiro", escreveu o jornalista Mário Filho no livro "O negro no futebol brasileiro".