Endrick é o novo garoto-propaganda da Neosaldina, medicamento para alívio da dor de cabeça. A parceria foi anunciada na última sexta-feira (8). Com duração de cinco anos, o acordo entre as partes prevê um pagamento anual de R$2,5 milhões, com possíveis bonificações extras por metas não reveladas.
Saiba mais
- O medicamento que possui em sua fórmula uma substância considerada doping.
- O isometepteno, presente na composição, é responsável por aumentar os níveis de atividades motoras e cognitivas.
- Por isso, a substância é proibida pela Agência Mundial Antidoping (WADA).
- Com a polêmica envolvendo a relação do jogador com a empresa, Endrick pode ser punido por uma decisão em processo da Justiça Desportiva Antidopagem ou até em via recursal pelo Tribunal Arbitral do Desporto.
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Substância vetada
O Isometepteno consta na lista da WADA como estimulante vetado, pois, além do ganho técnico, a substância pode mascarar a presença de outros agentes químicos. José Curvinel, médico do esporte e diretor de Operações da Cliff, explica:
“O Isometepteno não tem nenhum efeito que possa ser maléfico se considerarmos a ação analgésica que a medicação se propõe a resolver. No entanto, pelo fato de ser estimulante, é uma substância proibida para atletas”.
Na opinião de Rafael Teixeira Ramos, consultor jurídico desportivo, o atacante do Palmeiras não deve sofrer sanções em razão do patrocínio. Afinal, o jogador não se beneficiou pelo uso do medicamento durante as competições que disputou.
“Nunca vi punição por patrocínio de droga lícita ao atleta caso não efetue o uso durante as competições. Proibido é o incentivo, propagação e estímulo de substâncias na lista Antidopagem da WADA e que não são autorizadas para consumo como droga lícita”, afirmou.