Ronaldo defende Neymar, mas se abstém de revelar voto: ‘Em 2014 fui massacrado’

Ronaldo relembrou de quando apoiou Aécio Neves e recebeu críticas e gostaria que o mesmo não acontecesse com Neymar.
Publicado em 25/10/2022 às 15h08

O ex-jogador Ronaldo Fenômeno preferiu não externar o seu voto para presidente do Brasil. Em entrevista coletiva nesta terça-feira (25), o atual dono do Cruzeiro falou sobre o que vem acontecendo com Neymar e relembrou sua fala em 2014, quando declarou voto em Aécio Neves.

“Todo mundo tem o direito de declarar seu voto em quem quiser, e ninguém pode julgar isso, principalmente quando se trata de um lado ou de outro. Esta visão tem que ser muito mais justa ao falar de uma declaração de voto. Muitas vezes a gente viu a própria imprensa cobrando nossos atletas por um posicionamento político e, quando ele tem, é massacrado", argumentou Ronaldo ao falar sobre o posicionamento de Neymar, que declarou apoio a Jair Bolsonaro.

“[Criticar Neymar] É uma injustiça muito grande. Sofri isso na pele quando declarei meu voto no Aécio, em 2014, e fui massacrado. Por isso não vou declarar meu voto [nesta eleição], por experiência própria. O Neymar e qualquer cidadão tem o direito de declarar seu voto e não ser criticado por isso", completou Ronaldo.

Em 2014, Ronaldo fez campanha para Aécio na eleição contra a então presidente Dilma Rousseff. Hoje, a disputa entre Lula e Jair Bolsonaro também ganha as manchetes. Atletas como Lucas Moura e Felipe Melo declararam voto no atual presidente, enquanto Paulinho, ex-Vasco, apoia o petista.

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