O Ministério Público Federal (MPF) abriu inquérito, na última segunda-feira (7), para investigar o jogador Daniel Alves, convocado para a Copa do Mundo de 2022, e o ex-jogador Emerson Sheik pelo recebimento de R$ 6,2 milhões. A quantia foi recebida através de ONGs até então inativas e recém assumidas.
Há suspeitas de envolvimento do alto escalão do Ministério da Cidadania e da Secretaria Nacional de Esportes. No início de abril deste ano, a Folha de São Paulo noticiou as relações dos jogadores com as organizações.
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ONGs estariam inativas e teriam sido assumidas para facilitar recebimento do dinheiro público
De acordo com a reportagem, as organizações estavam inativas, sendo assumidas pelos atletas com o intuito de driblar exigências legais para o recebimento de verba pública. Chamadas de “ONGs de prateleira”, elas têm sido usadas para “escapar da regra que estabelece a necessidade de as entidades da sociedade civil existirem há pelo menos três anos para firmar acordos com o governo federal”, segundo o jornal.
O inquérito deverá “apurar possíveis irregularidades no repasse de R$ 6,2 milhões do orçamento federal, por meio da Secretaria Nacional de Esportes, a duas ONGs, até então inativas e recém assumidas pelos jogadores Emerson Sheik e Daniel Alves”. A ação foi aberta pelo procurador Paulo José Rocha Júnior.