Após bater recordes de venda da camisa da seleção brasileira no lançamento, ocorrido em agosto deste ano, a Nike tem se organizado para que lojas e varejistas não fiquem sem o tão procurado produto. Às vésperas da Copa do Mundo, consumidores têm reclamado com frequência da falta dos uniformes em algumas lojas.
De acordo com o diretor de marketing da Fisia (distribuidora da Nike no Brasil), Gustavo Viana, o lançamento da camisa para a Copa foi histórico. Logo nos dois primeiros dias, a marca vendeu 10 vezes mais uniformes, em comparação a 2018. Em relação ao primeiro mês após o lançamento, o aumento das vendas foi de 40%.
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Nike inova com design de uniforme de 2022
Para este campeonato, a Nike inovou utilizando as três cores principais da bandeira do Brasil. A marca lançou, recentemente, a camisa preta, que será usada pelo goleiro. Intitulada “Garra”, a coleção traz referências à onça pintada na estampa.
Garra. @CBF_Futebol
It’s the will to move forward.
It’s the fire inside.
It’s pressure. On and off the pitch.
It’s dribbling, pedaling, scrambling, fighting.
It’s all of us together.
It’s our Grit. It’s our Garra.
OUR GARRA IS NEVER DONE#VesteAGarra #NikeFC pic.twitter.com/frZiWJEI69— Nike Football (@nikefootball) August 8, 2022
Com o novo design, internautas questionaram se a nova camisa teria relação com a novela da TV Globo, Pantanal, ou se seria uma estratégia para desprender o uniforme de questões políticas. Entretanto, Gustavo Viana negou a relação, dizendo que o processo de criação dos uniformes começou há 3 anos. A equipe de design da marca veio até o Brasil, visitaram algumas cidades e fizeram uma imersão cultural junto com a CBF.
“Sobre as polêmicas: não controlamos a forma como o consumidor vai usar o produto, seja para praticar esporte ou para o dia a dia. Lançar o uniforme da seleção brasileira é sempre especial: falamos de um símbolo nacional, que representa muita coisa e que naturalmente transcende o universo do futebol”, completa o executivo.
De acordo com Viana, o sucesso dos produtos veio de escutar o consumidor e pensar como a marca poderia inovar nos uniformes, que geralmente são mais tradicionais, principalmente em ano de Copa.
Campanha contou com nomes da música e dos games
Artistas como Djonga, MC Hariel, o gamer Gaulês e o ex-BBB e atleta Paulo André fizeram parte da campanha da nova camisa da seleção. Para o diretor, isso ajudou a quebrar recordes de vendas, visto que gerou uma conexão com quem não tem afinidade com o futebol.
“A campanha é quase um chamado para que as pessoas vistam a camisa. O brasileiro está acostumado com pessoas que querem puxar a nossa camisa e a gente dá um jeito para continuar em frente”, destaca Viana