Ser favorito e cumprir as expectativas nem sempre acontece no futebol. Quantas vezes nós já vimos grandes equipes chegarem com equipes fortíssimas para disputar uma competição e serem eliminadas rapidamente? Isso é rotineiro no esporte mais popular do mundo.
E isso não acontece só em torneios de clubes. Na competição de futebol mais importante do planeta, a Copa do Mundo, isso é algo extremamente normal e já está virando até sina: existe uma “maldição das seleções campeãs”?
Seleções que decepcionaram em Copas
Nós, brasileiros, já vimos grandes equipes da seleção nacional chegarem como grande favorita ao título e decepcionarem enormemente. Nessa matéria, iremos relembrar os principais casos de equipes fortes que não cumpriram com as expectativas.
Brasil em 1966
O Brasil vinha de um bicampeonato mundial (1958 e 1962) e foi com time fortíssimo para a disputa da Copa de 1966, na Inglaterra. Mesmo com Pelé em alto nível, o Brasil não conseguiu avançar na chave que tinha Portugal, Bulgária e Hungria.
Brasil em 1982
O Brasil de 1982 era apontada por muitos (e ainda é) como a melhor equipe já montada na história da seleção nacional. Contar com craques como Zico, Falcão e Cerezo, porém, não foi o bastante para avançarmos na segunda fase do torneio, após derrota para a Itália (3 a 2).
Colômbia em 1994
Pelé disse que a Colômbia era a favorito ao título Mundial em 1994 após vitória sobre a Argentina por 5 a 0 nas eliminatórias. Mas a grande geração do país sul-americano, que tinha Rincón e Valderrama, caiu fora na fase de grupos.
Argentina em 2002
A Argentina havia feito a melhor campanha da história das eliminatórias sul-americanas para a Copa de 2002, mas, mesmo assim, nem Batistuta e Simeone conseguiram fazer com que a equipe passasse da fase de grupos no Japão e Coréia do Sul.
Brasil em 2006
O Brasil de 2006 também tinha um timaço, que contava com o “quadrado mágico”: Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Adriano “Imperador” e Ronaldo “Fenômeno”. A equipe, porém, levou uma aula de futebol de Zidane e companhia e caiu diante da França nas quartas de final por 1 a 0.
A maldição das seleções campeãs
As seleções que ganharam a Copa recentemente devem se preocupar em não “passar vergonha” na edição seguinte do Mundial. Isso porque se tornou rotineiro a equipe vencer o torneio mais importante do planeta e, quatro anos depois, não passar nem da fase de grupos.
Relembre alguns casos dessa nova “maldição” do futebol internacional.
Itália em 2010
A Itália foi campeã da Copa de 2006, na Alemanha, sobre a França. Os europeus, porém, decepcionaram no Mundial seguinte. O técnico Marcello Lippi deixou craques de fora, como Totti, e os italianos caíram na fase de grupos (contra Paraguai, Eslováquia e Nova Zelândia).
Espanha em 2014
A Espanha tinha a melhor geração de sua história e vinha de seu primeiro título Mundial, conquistado na Copa de 2010, na África do Sul. Mas nem mesmo Xavi e Iniesta conseguiram fazer com que a “Roja” avançasse no grupo B (que tinha Holanda, Chile e Austrália).
Alemanha em 2018
A Alemanha ganhou a Copa de 2014, no Brasil, com folgas e passou por cima do Brasil na semifinal, no famoso jogo do 7 a 1. Em 2018, porém, Neuer e Müller não tiveram o mesmo sucesso: os germânicos caíram logo na fase de grupos (contra Suécia, México e Coréia do Sul).
França corre riscos em 2022?
A seleção francesa vai com a mesma base do título de 2018, com craques como Mbappé e Pogba e tem, ainda, o reforço de Benzema para a próxima Copa. Mas, é bom ficar de olho, já que as últimas três seleções campeãs não passaram da fase de grupos no Mundial seguinte.
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