Brasil nega extradição de Robinho à Itália, diz jornal

Com informação dos jornais Ansa e UOL. Decisão foi baseada no artigo 5 da Constituição Federal.
Publicado em 03/11/2022 às 10h32

O Brasil negou a extradição do ex-jogador Robinho à Itália. Ele foi condenado a nove anos de prisão pelo estupro de uma mulher albanesa em 2013.

De acordo com a agência italiana Ansa, o motivo da recusa se deu com base no artigo 5 da Constituição Federal do Brasil, que proíbe a extradição de cidadãos brasileiros. Esse não é o fim do imbróglio judicial, já que a Itália poderá pedir o cumprimento da pena no Brasil. O pedido de extradição foi divulgado no mês passado, cerca de nove meses depois da confirmação da sentença do ex-atacante pela Suprema Corte da Itália.

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Em contato com o advogado da vítima, Jacopo Gnocchi, o UOL revelou que essa já era uma resposta esperada, mas também criticou a decisão.

“Essa era uma resposta previsível. Conhecíamos a Constituição brasileira, mas o que nos sensibiliza é que nesse caso específico um instrumento que deveria defender o cidadão foi usado como escudo para fugir da condenação e para obter impunidade. Agora esperamos que a pena seja executada no Brasil, mas sem que haja a necessidade de se fazer um outro processo para isso”, disse Gnocchi ao portal.

Os advogados do jogador alegaram que ele é inocente e que a relação foi consensual.