Após divulgação de um provável esquema de caixa 2 no departamento consular do Grêmio, o clube veio a público negar as afirmações do jornalista Diego Garcia, do portal Uol. Na sexta-feira (24), o profissional noticiou um desvio de aproximadamente R$ 300 mil em eventos organizados pelos consulados gaúchos. Conforme o presidente do Conselho Deliberativo, Alexandre Bugin, no final de 2021 o órgão recebeu informações sobre os desvios no departamento consular. Na ocasião, órgão era comandado pelo ex-conselheiro Flávio Becco.
Em 2022, o clube chamou a comissão de ética para uma sindicância interna em busca de provas. Após um breve recesso para o período eleitoral gremista, a investigação foi concluída, já com Bugin na presidência do conselho. Bugin diz que não houve a contabilização dos desvios e o valor não teria chegado aos R$ 300 mil citados na reportagem. No total, a comissão de ética realizou 15 audiências para tratar o assunto. Ainda, conforme o presidente do Conselho Deliberativo, a sindicância ocorreu na alçada do clube e não chegou na justiça comum, conforme noticiou Diego Garcia.
Negadas irregularidades em ações consulares do Grêmio https://t.co/nyzWBkbTyz pic.twitter.com/bkPDJ8FO9D
— GrêmioCP (@GremioCP) February 25, 2023
Todo o processo de apuração foi sigiloso e não houve revelação de dados. Sendo assim, Alexandre Bugin não quer penalizar Flávio Bacco, citado como responsável pelos supostos desvios. No entanto, o presidente do conselho destaca que, desde o início do processo interno, Becco foi afastado das funções no consulado e no próprio conselho. Além disso, devido à inadimplência como sócio, Flávio Becco foi desligado também do quadro social tricolor.
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