O zagueiro Jemerson, do Atlético-MG, exigiu atitudes da Conmebol para punir os torcedores do Carabobo, da Venezuela, que fizeram ataques racistas à delegação alvinegra quando chegavam ao estádio Olímpico da Universidade Central da Venezuela, para a estreia do Galo na Libertadores 2023.
– Eu espero que as autoridades tomem alguma providência. Até quando vai acontecer? As autoridades têm poder, têm que tomar providências, seja com o clube, seja com os torcedores. Vamos esperar até quando? Vamos ver o que vai acontecer – indagou o zagueiro atleticano em entrevista coletiva após o empate sem gols no primeiro compromisso pela competição internacional.
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“O Clube Atlético Mineiro repudia veementemente as ofensas racistas e xenofóbicas dirigidas à nossa delegação durante a chegada do time ao estádio Olímpico de Caracas. O Clube informa que o diretor de futebol Rodrigo Caetano já registrou reclamação junto ao delegado da partida, senhor Oscar Astudillo, e lamenta que essas cenas maculem o maior torneio da América Latina”, afirmou o Galo em nota oficial.
Resposta da Conmebol
Após a manifestação do Atlético, a Conmebol repetiu o modus operandi de outros ataques racistas de torneios organizados pela entidade. A fala relembra a mudança do Código Disciplinar com aumento de penas para atos discriminatórios e pediu o fim dos ataques racistas.
O Clube Atlético Mineiro repudia veementemente as ofensas racistas e xenofóbicas dirigidas à nossa delegação durante a chegada do time ao estádio Olímpico de Caracas. pic.twitter.com/L2SAnij7ge
— Atlético (@Atletico) February 22, 2023
“A Conmebol considera TOTALMENTE INACEITÁVEL qualquer manifestação de racismo e outras formas de violência em seus torneios. Em maio de 2022, o Conselho da Conmebol modificou o Código Disciplinar, aumentando as penas para atos discriminatórios. O racismo não tem lugar na festa do futebol sul-americano. CHEGA DE RACISMO!”, disse a entidade máxima do futebol na América do Sul.