Vulcão Cotopaxi pode atrapalhar voos para o Equador na final da Libertadores

A expectativa é que muitos torcedores de Athletico-PR e Flamengo cheguem a Guayaquil para a partida em Quayaquil
2022-10-24 19:33:32

 

A final da Libertadores, marcada para sábado (29), no Equador, está preocupando torcedores de Flamengo e Athletico-PR. E não apenas pelo confronto em campo. Quem se prepara para viajar a Guayaquil deve ficar atento a possíveis mudanças nos voos diretos. 

O vulcão Cotopaxi pode atrapalhar o espaço aéreo próximo a Quito. Guayaquil está localizada há cerca de 400 quilômetros da zona de perigo, mas a fumaça afeta a visibilidade das aeronaves, atrasando ou mesmo cancelando voos. 

 

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Segundo as autoridades equatorianas, a possibilidade de erupção é real, por isso, pedem atenção. No entanto, caso o Cotopaxi não se manifeste, é provável que não haja alteração para quem viaja com destino ao local da partida, no sul do país. 

A mobilização no país para orientar moradores e torcedores que chegam ocorre por informativos. A expectativa é que muitos torcedores de Athletico-PR e Flamengo cheguem a Guayaquil para acompanhar a final. Até o momento, 11 mil ingressos foram vendidos. 

As delegações, no entanto, devem chegar ao local da partida com pelo menos três dias de antecedência, por exigência da Conmebol. A equipe rubro-negra deve embarcar na quarta-feira (26). Antes de viajar, o Furacão enfrenta o Palmeiras, na terça (25). 

 

Vulcão Cotopaxi

Localizado a cerca de 75 km a sul de Quito, é um dos mais altos vulcões no mundo, com 5.897 metros. Desde 1738 já ocorreram mais de 50 erupções. E no caso do vulcão Cotopaxi em particular os cientistas estudam algo que, embora não seja comum no universo sismo-vulcânico, pode fornecer dados valiosos para o avanço desta ciência.

 

 

Entre o final de 2015 e o início de 2016, depois da erupção registada em agosto de 2015, o Cotopaxi repetiu um padrão incomum de sons de baixa frequência que os pesquisadores dizem agora estar ligados à geometria única do interior de sua cratera. (Fonte: RTP Notícias)