A Alemanha foi a principal seleção a criticar a ação da Fifa em proibir a utilização da faixa do movimento “One Love” – tanto por nota oficial da Federação de Futebol quanto pelos jogadores tapando a boca na foto oficial antes da estreia, contra o Japão -, mas não repetiu as ações para o jogo contra a Espanha – no último domingo – e o volante Ilkay Gundogan explicou o motivo.
– Na minha visão, agora as questões políticas estão finalizadas. O Qatar está muito orgulhoso de sediar a Copa do Mundo. Eu venho de uma família muçulmana. A comunidade muçulmana está orgulhosa. Agora é sobre futebol. Vamos aproveitar e celebrar – afirmou o camisa 21 alemão, descendente de turcos, em entrevista na zona mista após o empate contra a Espanha.
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Um dos poucos destaques da seleção da Alemanha no Mundial no Qatar, Gundogan foi o autor do gol de pênalti dos germânicos na estreia e era um dos principais jogadores do time de Hansi Flick enquanto esteve em campo contra o Japão. Titular também contra a Espanha, Gundogan deve manter o status de jogador inicial dos tetracampeões na terceira e última rodada, contra a Costa Rica.
Chance de evitar um vexame em dobro
Dono de apenas um ponto em dois jogos disputados no Qatar, a Alemanha precisa necessariamente de uma vitória contra a Costa Rica e torcer por uma vitória da Espanha contra o Japão. Em caso de empate na “partida de fundo”, os germânicos vão precisar ganhar seu jogo por dois ou mais gols de diferença, para superar o saldo de gols dos nipônicos.
Créditos: Alexander Hassenstein/Getty Images
A luta por classificação do time de Hansi Flick é uma tentativa de evitar mais um vexame dos campeões mundiais de 2014. Em caso de eliminação precoce no Qatar, os alemães vão repetir o fraco desempenho de 2018 e deixarão o Mundial novamente na fase de grupos.
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