Vitória do Botafogo sobre o Santos no Brasileirão de 2022 está entre jogos com suspeita de manipulação

Investigação do MP-GO aponta seis jogos da Série A com suspeita de manipulação de resultados
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Publicado em 19/04/2023 às 14h04

A partida entre Botafogo e Santos, ocorrida em 10 de novembro de 2022 no Estádio Nilton Santos pelo Campeonato Brasileiro, foi incluída em uma lista de seis jogos da Série A suspeitos de manipulação de resultados, após investigações realizadas pelo MP-GO na operação “Penalidade Máxima II”. Na ocasião, o Glorioso saiu de campo vitorioso, por 3 a 0.

Nesse jogo em particular, um jogador teria sido alvo de uma quadrilha que manipulava resultados em esquemas de apostas esportivas, sendo aliciado para receber um cartão vermelho durante a partida. Apesar do nome do jogador em questão não ter sido divulgado, o zagueiro Eduardo Bauermann, do Santos, foi expulso após o apito final por reclamações contra a arbitragem, mas isso não foi registrado nos sites de apostas.

 

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Além disso, outros cinco jogos também foram revelados como alvos da quadrilha: Santos 1 x 1 Avaí (jogador do Santos aliciado para receber um cartão amarelo), Red Bull Bragantino 1 x 4 América-MG (jogador do Bragantino aliciado para receber um cartão amarelo), Goiás 1 x 0 Juventude (dois jogadores do Juventude aliciados para receber cartões amarelos), Cuiabá 1 x 1 Palmeiras (jogador do Cuiabá aliciado para receber cartão amarelo) e Palmeiras 2 x 1 Juventude (jogador do Juventude aliciado para receber cartão amarelo).

 

 

De acordo com informações divulgadas pelo Grupo Globo, os nomes de quatro dos nove jogadores que foram alvos da Operação Penalidade Máxima II são: Victor Ramos (Chapecoense), Igor Cariús (Sport), Kevin Lomonaco (Red Bull Bragantino) e Gabriel Tota (ex-Juventude, atualmente no Ypiranga-RS). Há outros nomes que ainda não foram revelados pelo MP.

 

 

Na última terça-feira (18), foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e 20 mandados de busca e apreensão em 16 municípios de seis estados: Goianira (GO), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), Pelotas (RS), Santa Maria (RS), Erechim (RS), Chapecó (SC), Tubarão (SC), Bragança Paulista (SP), Guarulhos (SP), Santo André (SP), Santana de Parnaíba (SP), Santos (SP), Taubaté (SP) e Presidente Venceslau (SP).

 

 

O MP-GO contou com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI) para apurar que os jogadores recebiam entre R$ 50 mil e R$ 100 mil para realizar ações específicas durante as partidas.

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Meu nome é Tatiana Oliveira, sou jornalista e estou dando meus primeiros passos na cobertura esportiva. Anteriormente, atuei como redatora e editora de entretenimento no...