Vitor Mendes não faz mais parte dos elencos do Fluminense e do Atlético-MG. O jogador, que estava envolvido em um caso de apostas e foi punido pelo Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), rescindiu seu contrato com ambos os clubes em comum acordo.
O que você precisa saber:
- O jogador estava afastado do Fluminense desde maio de 2023, quando seu nome foi relacionado à investigação da Operação Penalidade Máxima, que apura a manipulação de resultados de jogos;
- Em setembro, o Pleno do STJD aumentou a suspensão de Vitor Mendes para 720 dias e a multa para R$ 70 mil. Inicialmente, a 2ª Comissão Disciplinar do STJD havia imposto 430 dias de suspensão e uma multa de R$ 40 mil;
- O jogador fez um acordo com o Ministério Público para evitar a penalização criminal, mas ainda enfrenta as consequências no âmbito esportivo.
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Vitor Mendes estava afastado do Fluminense desde maio deste ano, quando seu nome surgiu como parte das evidências na investigação da Operação Penalidade Máxima, a qual visa a apurar a manipulação de resultados de jogos. Desde então, ele tem treinado com um personal trainer em Belém, sua cidade natal.
No mês de setembro, Vitor Mendes viu sua pena relacionada ao caso de manipulação de resultados de jogos ser ampliada. O Pleno do STJD decidiu aumentar a suspensão do jogador para 720 dias e elevar a multa para R$ 70 mil. Inicialmente, a punição, determinada pela 2ª Comissão Disciplinar do STJD, era de 430 dias de suspensão e multa de R$ 40 mil.
Vale destacar que o zagueiro fez um acordo com o Ministério Público para evitar consequências criminais, mas isso não o isenta das implicações no âmbito esportivo.
Reprodução
Relembre o caso
O nome de Vitor Mendes surgiu em conversas de WhatsApp que sugeriam que ele teria recebido pagamento em troca de receber um cartão amarelo em uma partida disputada pelo Juventude contra o Fortaleza na 27ª rodada do Campeonato Brasileiro no ano passado. O jogador, de fato, recebeu um cartão amarelo nesse jogo e estava supostamente programado para receber R$ 35 mil dos apostadores.
Segundo a investigação, há evidências de que Vitor Mendes recebeu R$ 5 mil por meio de um PIX da empresa “BC Sports Management”, cujo sócio, Bruno Lopez, está sob prisão preventiva e é apontado como um dos líderes da quadrilha envolvida no esquema.
