Um vídeo de um torcedor do Palmeiras no celular durante a eliminação para o Boca Juniors, no Allianz Parque, viralizou nas redes socias.
Alguns rivais, aproveitando a eliminação, zombaram do torcedor, mas não sabiam que se tratava de uma pessoa autista.
O que aconteceu?
> Nervoso por conta do barulho no estádio, o torcedor, portador de autismo, ficou jogando no celular para amenizar o sofrimento.
> O episódio revisitou a necessidade que os estádios têm de possuir um especial para torcedores autistas/deficientes.
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Apesar do acontecido, a boa notícia é que o espaço para autistas, no Allianz Parque, já está em fase final e em breve os autistas alviverdes terão um camarote sensorial especial para acompanharem os jogos do Palmeiras.
— A sala sensorial dentro do estádio tem um papel muito importante na inclusão e bem-estar de pessoas autistas. Para muitas pessoas Autistas, a experiência em ambientes com muitos estímulos, sejam eles sonoros, visuais ou outros, pode ser extremamente desconfortável, gerando a possibilidade do que chamamos de desorganização ou crise, tornando difícil a concentração e aproveitamento do evento que está acontecendo naquele momento. A sala sensorial oferece um refúgio tranquilo, equipado com estímulos controlados, proporcionando um espaço seguro onde os autistas podem se regular e participar do evento de uma maneira mais acessível e confortável. É importante ressaltar a importância de profissionais qualificados para atender às famílias tanto na sala, quanto nos outros ambientes — afirmou Bárbara Luise, psicopedagoga e diretora da torcida Autistas Alviverdes.
A sala sensorial no Allianz Parque deve ser inaugurada ainda neste final de ano, sendo construído pela WTorre, em parceria com o Autistas Alviverdes.