Na madrugada desse domingo, 30, o centroavante do Flamengo, Pedro, foi parar na delegacia para registrar na polícia de Minas Gerais, a agressão que sofreu por Pablo Fernández, preparador físico do Mengão, na vitória do clube carioca diante do Atlético-MG.
> Caso aconteceu após a vitória sobre o Atlético-MG;
> Sampaoli tem futuro incerto;
> Reuniões devem acontecer neste domingo.
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O jogador que levou um soco na boca, prestou depoimento, juntamente de alguns jogadores que testemunharam o fato: o zagueiro Pablo, o atacante Everton Cebolinha e o volante Thiago Maia.
Vale destacar que a confusão aconteceu no vestiário do Independência, logo após um desentendimento entre Pedro e Pablo, no aquecimento.
Pablo que também foi para delegacia, prestou sua versão, ao delegado, Marcos Pimenta, que deu mais detalhes sobre o caso e falou sobre a necessidade de prisão ou não do agressor.
‘Desferiu um soco’
“Após o jogo, o atleta Pedro sofreu um golpe na face após uma breve discussão com o preparador físico. Ele questionou Pedro por não ter aquecido no segundo tempo. Pedro não gostou de ter sido interpelado, disse que não queria fazer o aquecimento e recebeu tapinhas no rosto do preparador. Pedro não gostou e tirou as mãos. Então, o preparador deu um passo para trás e desferiu um soco na face do jogador. Fizemos as oitivas, procedemos o Termo Circunstanciado e vamos encaminhá-lo ao Ministério Público. O jogador, portanto, representou o caso “, iniciou detalhando, o delegado.
Delegado Marcos Pimenta revela detalhes sobre o caso Pedro. pic.twitter.com/1EdheDaCGk
— jogo24 (@jogo24h) July 30, 2023
Ainda de acordo com Pimenta, todas as testemunhas relatam que Pedro levou um soco na boca realmente, porém, definiu o caso como “leve”.
“A princípio, foi um caso leve. Não há mandado de prisão contra Pablo Fernández. A pena, neste tipo de delito, é de multa. Não há necessidade de prisão. Por isso, o preparador foi liberado e não houve prisão em flagrante”.
Pedro concluiu o registro da ocorrência às 3h30, e deixou o local ao lado do advogado e de Bruno Spindel para se dirigir ao Instituto Medico Legal (IML), onde faria exame de corpo de delito, já que sofreu um corte na boca.