Finalista da Copa Libertadores da América de 2002, o Azulão ainda foi campeão paulista e duas vezes vice-campeão brasileiro, antes de emendar vários rebaixamentos até ficar sem divisão no futebol nacional; presidente foi preso este ano e agora o clube vai à leilão.
Uma publicação em um site de leilões chamou a atenção do mundo do futebol na última sexta-feira (11). O São Caetano, clube paulista que foi vice-campeão da Copa Libertadores da América no ano de 2002, foi colocado à venda pelo lance inicial de R$ 90 milhões.
Na descrição da publicação, são incluídos o direito da filiação do clube na Federação Paulista de Futebol e na Confederação Brasileira de Futebol e, também, o Estádio Anacleto Campanella.
“Leilão do direito de filiação em qualquer entidade de desporto ou liga pertencentes ao sistema nacional do desporto na modalidade futebol profissional e não profissional – direito de uso e exploração do estádio Anacleto Campanella – bens corpóreos e incorpóreos”. O clube não se manifestou de forma oficial sobre a publicação.
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No dia 1º de setembro deste ano, o São Caetano passou por uma mudança em seu comando administrativo por conta de uma investigação iniciada pela Polícia Civil contra um suposto esquema de lavagem de dinheiro contra Manoel Sabino Neto, presidente e proprietário de 89% das ações do clube. A decisão de terceirizar a gestão foi tomada pelo próprio Sabino Neto, que decidiu se afastar do clube até que o processo seja concluído.
Do céu ao inferno em 20 anos
Fundado em 1989, o São Caetano levou pouco tempo para aparecer entre os principais clubes do futebol brasileiro. Há 20 anos, em 31 de julho de 2002, o clube vivia o auge: disputava uma final de Libertadores da América contra o tradicional Olimpia, do Paraguai. E não podia imaginar que o cenário seria completamente diferente duas décadas depois.
Se naquela noite o torcedor chorou a perda de um título, hoje o choro é de ver o clube desaparecendo do grande cenário nacional e estadual do futebol. O São Caetano luta apenas para sobreviver. Sem calendário nacional, rebaixado à Série A2 do Paulista e recém-despejado de sua sede social e com um presidente investigado e que chegou a ser preso. Foi do céu ao inferno em duas décadas.
Há exatos dezoito anos nós perdíamos o grande atleta, homem e amigo Serginho. Tudo foi diferente desde então, mas a saudade será eterna e sua alma estará sempre viva quando a camisa do Azulão estiver sendo usada pelos campos do mundo.
❤️💙⚽ SERGINHO ETERNO !!! pic.twitter.com/fgf0iGyYOp— São Caetano Futebol (@SaoCaetanoFute) October 28, 2022
No dia 1º de setembro deste ano, o São Caetano passou por uma mudança em seu comando administrativo por conta de uma investigação iniciada pela Polícia Civil contra um suposto esquema de lavagem de dinheiro contra Manoel Sabino Neto, presidente e proprietário de 89% das ações do clube. A decisão de terceirizar a gestão foi tomada pelo próprio Sabino Neto, que decidiu se afastar do clube até que o processo seja concluído.