A Arena MRV está cada vez mais próxima de ser inaugurada pelo Atlético-MG e a nova casa do Galo teve o posicionamento dos vestiários influenciado diretamente após a confusão no jogo contra o Boca Juniors, na Copa Libertadores de 2021. Responsável pela segurança dos jogos como mandante, o Atlético vai ter suas instalações mais próximas do local reservado para a equipe de arbitragem.
– A segurança do jogo é sempre responsabilidade do clube mandante… Naquela situação de Galo x Boca, o Atlético teve dificuldade de garantir segurança do juiz. Tínhamos o vestiário do Atlético, o do Boca Juniors e o do juiz depois. Para o Atlético garantir a segurança do juiz, tinha que passar pelo vestiário do Boca e teve a guerra que vimos nas câmeras – afirmou o arquiteto Klauss Oliveira, coordenador do projeto da Arena, em entrevista ao podcast “Fala Galo”.
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“A partir disso, a gente teve que voltar ao projeto e entender como poderíamos de alguma forma nos cercar disso. Se é responsabilidade do Atlético dar segurança ao profissional, a gente tem que ter esse profissional mais perto do Atlético. Foi um trabalho feito sim. Mas muito nesse sentido do que aconteceu ali”, explicou.
Polêmica contra clube argentino
A mudança no projeto da Arena MRV surgiu após o jogo de volta das oitavas de final da Copa Libertadores de 2021, contra o Boca Juniors. No confronto de ida e volta, o time argentino teve dois gols anulados pelo VAR – um em cada duelo -, foi eliminado nos pênaltis e deixou o gramado do Mineirão sob protestos.
No setor interno do estádio, os argentinos provocaram uma briga na zona de acesso aos vestiários, em cena que ficou marcada pelo arremesso de bebedouros, gradis derrubados e tentativa de invadir os vestiários da equipe de arbitragem e do Atlético-MG. Um dos protagonistas do ataque de vandalismo foi o atacante Cristian Pavón, que atualmente defende o Galo.
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