O velório de Pelé no estádio da Vila Belmiro já está nos livros de história após duração de 24 horas e teve a presença de apenas quatro clubes brasileiros. Com exceção do Santos – organizador da homenagem -, Botafogo, Palmeiras e São Paulo enviaram representantes para dar um último adeus ao Rei do Futebol.
André Souza – presidente do Conselho Fiscal do Botafogo -, Tarso Gouveia – vice-presidente do Palmeiras – e Julio Casares – presidente do São Paulo – foram os únicos representantes de clubes brasileiros na solenidade. O Real Madrid, da Espanha, enviou o ex-jogador e atual diretor do clube merengue à Vila Belmiro, Emilio Butragueño.
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“Quando soube da notícia, mandamos uma coroa de flores, mas é pouco pelo que o Pelé fez. A minha presença hoje aqui não é a presença do Julio Casares, é a presença da instituição, do São Paulo Futebol Clube, que vê nesse homem simples e humilde, que soube conviver, com muita humildade e simplicidade, com a celebridade”, afirmou o mandatário do tricolor do Morumbi.
Ausência de campeões mundiais
Assim como a maioria dos clubes brasileiros, jogadores que foram campeões mundiais em 1994 e 2002 também não participaram do velório de Pelé na Vila Belmiro. De todos os ex-atletas que disputaram os torneios em Estados Unidos e Coreia do Sul e Japão, apenas o ex-volante Mauro Silva (vencedor em 94) marcou presença. Presente na Copa de 2006, Zé Roberto participou da despedida ao carregar o caixão ao lado de Edinho – filho do Rei – assim como Elano (Mundial de 2010) foram os únicos representantes do Brasil em Copas do Mundo no século 21 a prestar condolências aos familiares.
Segundo o Santos, nenhum atleta que levantou a taça da Copa após Pelé notificou o clube de uma possível presença. Ronaldo e Romário enviaram flores para o adeus do “Atleta do Século 20”. Companheiro do Rei no Santos e na seleção brasileira, o ex-volante Clodoaldo – tricampeão em 1970 – também se despediu do amigo na Vila Belmiro.
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