A Fifa estipulou um montante de 440 milhões de dólares (cerca de R$ 2,3 bilhões na cotação atual) em premiações na Copa do Mundo do Qatar. O valor das cifras depende do desempenho de cada seleção, e o Brasil faturou 18,5 milhões de dólares (R$ 97 milhões) – tendo em vista que caiu para a Croácia nas quartas de final da competição.
Assim como a seleção brasileira, Holanda, Inglaterra e Portugal desembolsaram R$97 milhões. Já as semifinalistas – Argentina, Croácia, França e Marrocos – garantiram, pelo menos, mais 8 milhões de dólares, pois o quarto colocado da Copa tem assegurado a premiação de 26,5 milhões na moeda norte-americana, o que equivale a R$ 138,8 milhões.
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Saiba quanto a Fifa paga em premiações na Copa do Mundo
- Campeão: US$ 43,5 milhões (R$ 227,9 milhões)
- Vice-campeão: US$ 31,5 milhões (R$ 165 milhões)
- Terceiro lugar: US$ 28,5 milhões (R$ 149,3 milhões)
- Quarto lugar: US$ 26,5 milhões (138,8 milhões)
- Quartas de final: US$ 18,5 milhões (R$ 96,9 milhões)
- Oitavas de final: US$ 14,5 milhões (R$ 75,9 milhões)
- Fase de grupos: US$ 10,5 milhões (R$ 55 milhões)
*Nos valores mencionados, está incluso US$ 1,5 milhão pago pela Fifa para custear a preparação
Premiação do Brasil em 2022 ultrapassa a da Copa de 2018
Com o reajuste de premiação para a Copa do Qatar, o Brasil ganhou R$ 5 milhões a mais que em 2018, à época o montante chegou a R$ 92 milhões. Em ambos os Mundiais, o time canarinho não passou das quartas de final. Apesar das cifras serem elevadas, este valor é insuficiente para quitar um ano de despesas.
A CBF reitera que o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, não autorizou nenhuma pessoa (de dentro ou fora da confederação) a procurar qualquer treinador ou profissional do futebol para se juntar à Seleção Brasileira Masculina de Futebol.https://t.co/ojtYTBjvAg
— CBF Futebol (@CBF_Futebol) December 12, 2022
Isso porque em 2021, como comparativo, a CBF desembolsou mais de R$ 135 milhões – entre deslocamentos para jogos e salários dos profissionais do estafe. Portanto, além do prejuízo esportivo, a queda nas quartas também representa um baque financeiro para a entidade máxima do futebol brasileiro. Em 2018, ano de Copa, foi gasto R$ 132, 6 milhões, por exemplo.
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