Victor Bagy foi apresentado oficialmente como o novo diretor de futebol do Atlético-MG nesta terça-feira (20).
Ao longo de sua entrevista coletiva, ele afirmou que acompanhará a situação do futebol feminino do Galo, que passa por um processo de reestruturação após denúncias feitas pelas atletas sobre as condições de trabalho.
Mais sobre as Vingadoras
- O Atlético-MG contratou novos profissionais para o futebol feminino nesta temporada;
- A comissão técnica será liderada por Antony Menezes, que estava no Vasco em 2023, e terá Luiza Duarte como coordenadora geral;
- Luiza Duarte também exercerá a função de gestora do futebol feminino.
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Futebol feminino do Atlético-MG
"Sou defensor do futebol feminino, sabendo que ele passa por uma construção. Evoluiu muito, não só no Atlético-MG, mas de uma maneira geral. Mas é necessário ter paciência para que a construção seja gradual. Não consegue construir um projeto da noite para o dia", disse Victor.
O Atlético-MG contratou novos profissionais para o futebol feminino nesta temporada. A comissão técnica será liderada por Antony Menezes, que estava no Vasco em 2023, e terá Luiza Duarte como coordenadora geral – formada em Ciências Econômicas, ela era assistente de logística e operações do Galo.
Luiza Duarte também exercerá a função de gestora do futebol feminino. Sérgio Coelho, presidente do Atlético-MG, procurava um profissional para a função desde o fim de 2023 e Victor afirmou que ficará à disposição para ajudá-la.
"Estou aberto a colaborar com o que for possível para o futebol feminino do Atlético-MG seja forte e competitivo, dando oportunidades às jogadoras que sonham com futebol de alto nível. Farei o que for possível para ajudar no que for possível e também para defender o futebol feminino", completou o novo diretor de futebol.
Denúncias
No fim do ano passado, as Vingadoras denunciaram as condições de trabalho como jogadoras do Atlético-MG. Um dos pontos era o local de treinos, a Arena Santa Cruz, campo público que pertence à Prefeitura de Belo Horizonte, que chegou a informar que o local não tem alvará de funcionamento. Depois disso, os treinamentos passaram a ser na Cidade do Galo, na Vila Olímpica, e no campo do Racing, outro estádio de futebol amador de Belo Horizonte.
Também em dezembro de 2023, as jogadoras do Atlético-MG criticaram o material esportivo fornecido pelo clube. De acordo com elas, apenas dois kits de uniformes foram cedidos pelo Galo para toda a temporada.
"Eles deram dois (kits) para o ano todo. Aqueles uniformes de pano mais grosso, sabe? Fora que algumas atletas ganharam uniforme já encardido e com cheiro impregnado", disse uma das jogadoras, que preferiu não se identificar.
“A gente não tem toalha no treino, sabe? Eles não fornecem toalha pra gente tomar banho depois do treino. A gente não pode deixar a chuteira no clube. A gente perdeu o direito de fazer muita coisa ali. Não tem liberdade nenhuma, nenhuma mesmo", relatou outra atleta.
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