Neste Natal, o noticiário esportivo brasileiro ficou por conta da novela envolvendo Caio Paulista, São Paulo e Palmeiras. Dada como certa a compra por parte do tricolor paulista, a situação mudou rapidamente.
O Verdão entrou na jogada e está prestes a dar um “chapéu” no rival e contratar Caio Paulista, que tem os direitos econômicos ligados ao Fluminense.
O que aconteceu:
- Nesta segunda-feira (25) foi divulgado um e-mail que mostra o interesse do São Paulo em comprar Caio Paulista.
- Em entrevista ao jornalista Venê Casagrande, o empresário Eduardo Uram negou que o São Paulo quis comprar Caio Paulista.
- A situação pegou mal no tricolor, inclusive com os jogadores ficando indignados com a postura de Caio.
⚠️ Staff de Caio Paulista chegou a dizer ao São Paulo que conseguiria pagamento parcelado junto ao Fluminense.
O caso ocorreu em novembro, durante uma troca de e-mail entre a diretoria tricolor e o staff do lateral-esquerdo.
Alexandre Uram, um dos empresários de Caio Paulista,… pic.twitter.com/3YekpeG7zu
— Planeta do Futebol 🌎 (@futebol_info) December 25, 2023
VEJA TAMBÉM
++ Sambafoot Series estreia com documentário sobre Zagallo
++ Alvo de Atlético-MG e Palmeiras, veja quanto o Vasco quer por Gabriel Pec
++ Saiba quanto a venda de Beraldo pode render para o São Paulo
Quer ficar por dentro do que acontece de mais importante no “Mundo da Bola”!? Então fique ligado no Sambafoot! Siga nossos perfis no Instagram, X (antigo Twitter) e Facebook!
Troca de e-mail mostra interesse do São Paulo em Caio Paulista
Segundo o jornalista André Hernan, em novembro um dos representantes de Caio Paulista mandou um e-mail para o São Paulo garantindo que o lateral-esquerdo queria ficar no clube.
“Venho através deste reafirmar que o Caio está muito feliz no São Paulo e tem o maior interesse em permanecer de forma definitiva no clube”, diz trecho do e-mail.
Na sequência, o representante diz que o Fluminense iria aceitar a proposta do São Paulo para comprar Caio Paulista em definitivo.
“Desta forma, iremos conseguir com que o Fluminense concorde em parcelar o preço já ajustado pela transferência em 4 parcelas, a serem pagas nos meses fevereiro e agosto de 2024 e 2025”, diz outra parte da mensagem.
Empresário nega interesse do São Paulo
Em entrevista ao jornalista Venê Casagrande, Eduardo Uram contou o lado da história de Caio Paulista, elencando as negativas para a permanência no clube por culpa do São Paulo.
Confira na íntegra as falas de Eduardo Uram:
“Nao é do jeito que está sendo divulgado. Desde julho já havia sido viabilizado junto ao Fluminense um modelo de pagamento que atendia ao que o Sao Paulo desejava. Mas o São Paulo nunca progrediu, nunca confirmou que faria do jeito que havia sido renegociado com o Fluminense.
A nossa sensação era que o São Paulo não queria comprar Caio Paulista. O São Paulo adotou uma estratégia de frieza e de levar o assunto ao limite, tentou envolver discussão de créditos antigos e até troca de jogadores, o que complica demais um novo acordo.
O contrato (entre os clubes) claramente previa como condição para o exercício da compra, o pagamento à vista do valor estipulado. Apenas no finalzinho do dia limite, enviaram ao Flu um e-mail, o que todos sabiam que não bastava para realizar o exercício da compra.
Este e-mail dizia que a própria diretoria do São Paulo ainda estava estudando condições de pagamento. E o mais importante, em relação ao contrato do Caio, nunca atenderam as demandas para o novo termo, que eram justas.
O São Paulo só voltou a nos procurar dias após o 15 de dezembro (data limite para exercer a opção de compra), e nessa altura o nosso entendimento junto com o Caio era de que após cinco meses de conversas, os esforços vinham apenas do nosso lado. Então, com essa incerteza, Caio nos pediu para escutar o mercado.
O próprio São Paulo reconhece que conduziu a negociação de forma extremamente dura, mas acredito que visualizaram o tema como se fosse um jogador que não teria outra opção. Esticar a corda, e levar ao limite uma negociação é uma decisão válida, mas pode dar ou nao dar certo. Isto eu não posso criticar.
Eleger outras prioridades para gastar o mesmo dinheiro também é legítimo. O mercado tem outros laterais, e pode ser que tinham algum mapeado e sem investimento a ser feito.
Também é legítimo. O que não é justo, é a terceirização das culpas. Induzir a opinião pública de que o jogador e o seu empresário são ‘isso ou aquilo’. Este tipo de coisa não reflete em nada o que aconteceu”.