Vasco se une a iniciativa de proteção às mulheres em dias de jogo

Gigante da Colina, em colaboração com a Secretaria de Estado da Mulher, adota protocolo de proteção à mulher e reforça segurança em eventos esportivos
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Publicado em 15/03/2024 às 09h02

Na última quinta-feira, 14 de março, o Club de Regatas Vasco da Gama anunciou sua adesão ao protocolo “Ouviu um NÃO? Respeite a decisão", um importante passo para a promoção da segurança feminina em grandes eventos esportivos. A informação é do site ge.com.

Em colaboração com a Secretaria de Estado da Mulher, o clube realizou um treinamento especializado para seus funcionários, focando na operacionalização de jogos e eventos, com o objetivo de prevenir e responder a casos de violência contra mulheres.

“Ouviu um NÃO? Respeite a decisão"

  • O Vasco aderiu ao protocolo de segurança “Ouviu um NÃO? Respeite a decisão" para proteger mulheres em dias de jogos;
  • O Gigante da Colina é o primeiro clube no Rio de Janeiro a implementar tal iniciativa;
  • Protocolo inclui recomendações práticas para prevenção e apoio a vítimas de
  • violência.

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Vasco visa garantir mais segurança às mulheres nos estádios

A primeira etapa deste programa de treinamento reuniu aproximadamente 50 funcionárias que desempenham funções na segurança e no atendimento ao público, ensinando-as a melhor maneira de proceder em situações de violência, assédio e importunação sexual.

Esta iniciativa pioneira do Vasco no Rio de Janeiro vem na esteira de um relatório que aponta para um aumento de 23,7% nos boletins de ocorrência de ameaças contra mulheres durante dias de jogos de futebol na cidade, segundo pesquisa do Instituto Avon em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Um incidente de assédio ocorrido em um jogo recente entre Vasco e Portuguesa, onde uma torcedora vascaína foi assediada, reforçou a necessidade dessa medida, motivando o clube a se comprometer ainda mais com a causa.

O Gigante da Colina é o primeiro clube no Rio de Janeiro a implementar a medida.

Entenda o protocolo

O protocolo "Ouviu um NÃO? Respeite a decisão", elaborado pela Secretaria de Estado da Mulher, estabelece uma série de diretrizes visando assegurar que mulheres possam desfrutar de eventos culturais e esportivos, como shows e jogos, livremente e sem o risco de assédio ou agressão.

Esta iniciativa promove uma gama de medidas preventivas, incluindo a melhoria na iluminação de áreas potencialmente vulneráveis, como estacionamentos e banheiros, além da divulgação ampla de canais de suporte emergencial para mulheres.

Instruções específicas também são fornecidas para que equipes de segurança saibam como intervir adequadamente em situações de conflito.

Um dos recursos destacados pelo programa é o aplicativo “Rede Mulher", disponível sem custos e equipado com um botão de emergência que conecta a usuária diretamente com o serviço de emergência policial (190), entre outras funcionalidades. Este app é recomendado para situações de risco em ambientes de entretenimento e lazer.

O protocolo enfatiza a importância de:

  • Conscientização: Compreender os desafios específicos enfrentados pelas mulheres em ambientes de lazer e a necessidade de uma abordagem empática e especializada.
  • Atendimento pleno de atenção: As equipes devem garantir uma assistência imediata e dedicada, ouvindo as vítimas com empatia e sem emitir julgamentos.
  • Escuta ativa: Mostrar interesse verdadeiro pelo que a mulher relata, valorizando sua voz e experiência.
  • Respeito às decisões da mulher: Respeitar integralmente as escolhas da mulher, seja em relação à denúncia ou à busca por atendimento médico, fornecendo-lhe opções, mas deixando-a no controle de suas decisões.
  • Atendimento discreto e humanizado: Assegurar um ambiente seguro e privativo para o atendimento, evitando a exposição ou o compartilhamento de informações sem consentimento.
  • Atenção prioritária à pessoa agredida: Em situações de agressão, a vítima deve receber atenção prioritária, assegurando que não fique desacompanhada em momentos críticos, a não ser por escolha própria.
  • Não focar no processo penal: Inicialmente, o bem-estar da vítima é o mais importante. Assuntos legais e processuais devem ficar a cargo das autoridades.
  • Rejeição do agressor: Evitar qualquer atitude que possa ser interpretada como uma validação do comportamento do agressor.
  • Rigor nas informações: Manter a confidencialidade e respeitar a privacidade da vítima, compartilhando detalhes do incidente apenas com profissionais autorizados.

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Meu nome é Tatiana Oliveira, sou jornalista e estou dando meus primeiros passos na cobertura esportiva. Anteriormente, atuei como redatora e editora de entretenimento no...