O VAR que indicou a expulsão de Vinícius Júnior será demitido. A Federação Espanhola indicou a saída de Ignacio Iglesias Villanueva, que escolheu não mostrar todo o lance em que o atacante brasileiro levou o cartão vermelho.
Mais informações:
> Vinícius levou um mata-leão de Hugo Duro, após confusão no fim da partida.
> Para se soltar, o atacante acertou o adversário. No VAR, o árbitro da partida, Ricardo de Burgos Bengoetxea, só viu o lance de Vini com o adversário, pois o árbitro de vídeo escolheu não mostrar todo o lance.
> Vinícius sofreu racismo dentro do estádio Mestalla, após ouvir gritos de “Mono” (macaco) por diversas vezes durante o segundo tempo do jogo.
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O lance da expulsão nasce após uma confusão entre Rudiger e Musah. Vinícius entrou no meio dos empurrões para defender seu companheiro de Real Madrid, mas viu o goleiro do Valência, Mamardashvili, sair de seu gol e o agarrar pelo braço e dar início a confusão generalizada. No meio do empurra empurra, Hugo segurou Vinícius pelo pescoço por oito segundos. Quando soltou, Vini o empurrou.
Apesar da ação, a Federação Espanhola acredita que o árbitro tomou a decisão certa no protocolo de racismo da FIFA. O árbitro não parou o jogo quando os gritos de “Mono” foram notados pela primeira vez. Vinícius avisou Ricardo de Burgos Bengoetxea, que sinalizou os cânticos para o delegado da partida, identificou um torcedor atrás do gol, que repetia as palavras, mas deu seguimento no jogo.
A regra da FIFA indica que no momento da prática racista, o jogo fique paralisado, com possibilidade dos times saírem de campo e até, fim do jogo antes do tempo.