“Vão ter que me engolir” – Relembre as frases marcantes de Zagallo

Além dos títulos, o ex-treinador da Seleção Brasileira também ficou conhecido por suas frases e bordões marcantes
André Merice
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André Merice
2024-01-06 12:46:20

No Rio de Janeiro, o futebol brasileiro perdeu uma de suas figuras mais marcantes e icônicas de sua história: Mário Jorge Lobo Zagallo, o “Velho Lobo”.

Aos 92 anos, Zagallo deixou um legado de conquistas e polêmicas que o transformaram em uma lenda do esporte mundial. Além dos títulos, o ex-treinador da Seleção Brasileira também ficou conhecido por suas frases e bordões marcantes, que se tornaram parte da memória dos brasileiros.

Adeus de Zagallo

  • Zagallo foi campeão da Copa do Mundo como jogador em 1958 e 1962.
  • Na Copa de 1970, o “Velho Lobofoi o treinador da Seleção Brasileira e conquistou, ao lado de Pelé, o tri-campeonato mundial.
  • E o tetra, veio com o Tetra da Seleção, em 1994.

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As frases marcantes de Zagallo

Entre as declarações que imortalizaram o “Velho Lobo”, destaca-se o famoso “Vocês vão ter que me engolir“, proferido após a conquista da Copa América, em 1997. Zagallo, sempre polêmico e confiante, usou as palavras para reforçar seu papel vitorioso no comando da Seleção Brasileira.

Outro bordão emblemático foi proferida após a conquista da Copa América, em 2004: “Posso morrer agora, não tem problema“. Um desabafo que refletia a importância da vitória para Zagallo.

Zagallo também ficou conhecido por seu humor peculiar e gestos que viraram marca registrada. A expressão “Ai sim, fomos surpreendidos novamente” tornou-se um bordão utilizado em diversas situações, demonstrando a sagacidade e a ironia do ex-treinador.

Mesmo diante das derrotas, Zagallo não perdia o bom humor. A frase “Foi uma derrota rumo ao penta“, dita em 1997, após uma derrota da Seleção Brasileira para a Noruega.

Além das declarações voltadas para o futebol, Zagallo surpreendeu o público ao revelar, por volta dos 80 anos, que mantinha uma vida sexual ativa: “Sexo nesta idade é normal. Tem o azulão aí.”

Em 2005, ao comentar o desempenho de Ronaldo Fenômeno, Zagallo mais uma vez mostrou sua sagacidade ao dizer: “A cabeça dele deve estar boa à beça. Cheia de euros.”

Mais sobre o “Velho Lobo”

Nascido em Atalaia, Alagoas, Zagallo foi para o Rio de Janeiro com apenas 8 meses de vida, onde morou inicialmente na Tijuca, bairro da Zona Norte da cidade maravilhosa.

O amor pelo futebol o fez ser jogador das categorias de base do América, que tinha sua sede justamente na Tijuca. De lá, Zagallo foi defender as cores do Flamengo.

Primeiro contato com a seleção

Com 18 anos, Mario Jorge foi convocado para servir o Exército, e ali se começou sua relação com copas do mundo. E o motivo não tem nada a ver em estar dentro das quatro linhas.

É campeão!

Na Copa de 1950, Zagallo fez a segurança das arquibancadas do Maracanã na derrota do Brasil para o Uruguai na final da Copa de 1950. Mas o que era dele, estava guardado. A revanche veio em quatro atos.

Segunda Copa

Depois que deixou o Flamengo, com 217 jogos, 30 gols marcados e inúmeros títulos, Zagallo foi para o Botafogo, onde foi multicampeão. Sua boa passagem pelo alvinegro, fez ele seguir na Seleção para a Copa de 1962. Segundo título mundial.

A carreira como jogador profissional acabou em 1965 e um ano depois ele já estreava como treinador, justamente no Glorioso, onde foi campeão no ano seguinte.

Mais uma vez campeão da Copa, agora, como treinador

Ele era tão bom, que foi treinador da Seleção na Copa do Mundo de 1970, e advinha o que aconteceu? Sim, mais um título. Dessa vez, o Brasil tinha um tal de Pelé no time.

Após treinar a vitoriosa seleção, ele voltou a ser técnico de clubes, e passou por Fluminense, Flamengo e Botafogo, antes de comandar a seleção do Kuwait.

É TETRA!! É TETRA!!

Sua ligação com a seleção voltou em 1994, na Copa dos Estados Unidos, quando foi coordenador técnico de Carlos Alberto Parreira. Neste ano, ele e a seleção conquistaram o Tetra Campeonato Mundial.

O “Velho Lobo” deixa não apenas títulos e troféus, mas um legado de paixão, ousadia e inesquecíveis palavras que continuarão ecoando nos corações dos amantes do futebol.

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