O técnico Antônio “Turco” Mohamed ficou pouco tempo no futebol brasileiro, não deixou saudades no coração da Massa atleticana e lamenta até hoje o pouco tempo de trabalho no Atlético-MG. Ao todo, foram pouco mais sete meses de trabalho em Minas, com 45 jogos (27 vitórias, 13 empates e 5 derrotas) e foi campeão da Supercopa do Brasil e do Campeonato Mineiro.
– Poderia ter ficado mais tempo no Brasil, ter mais oportunidade de armar a equipe, fazer uma pré-temporada, foi tudo muito rápido, cheguei em 3 de fevereiro, jogamos (dia) 17, uma equipe campeã que não podia modificar muito. Não é normal que um treinador não fique em um time campeão, tive que lidar com toda essa responsabilidade. Saiu Cuca, o maior técnico da história. (Eu) não era conhecido aqui no Brasil. Tentamos fazer o nosso melhor. Tudo acabou rapidamente. Agora, desejo o melhor pro Chacho como torcedor e amigo – analisou o treinador em entrevista à “TV Globo”.
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“Em dezembro, ele (Coudet) falou comigo, fizemos uma chamada e falamos do Atlético, me perguntou da instituição, do clube, de todos, os conselhos, armou a equipe do seu gosto, e agora está aí trabalhando forte para um grande temporada”, revelou Mohamed.
Conselhos de Coudet
Amigos, Turco e Coudet agora têm em comum um momento de trabalho no Galo, mas antes de chegar ao futebol brasileiro, Mohamed pediu conselhos a ‘Chacho’ – quando treinador do Celta de Vigo -, que já tinha trabalhado no Internacional ao lado de Rodrigo Caetano.
“Quando fui ao Brasil, falei muito com o Chacho. Ele trabalhava na Espanha, no Celta de Vigo. Ele havia trabalhado com o Rodrigo Caetano. Caetano que falou comigo pra contratar. O Chacho explicou pra mim como todos eram. Preparadores físicos, todos. Cristiano (Nunes), top. Grande pessoa, grande preparador físico. Chacho me deu todas as recomendações de Caetano e Cristiano. Óbvio que fico triste (pela saída), mas assim é o futebol”, lamentou Turco.
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