Três das principais torcidas organizadas de São Paulo anunciaram, na última quarta-feira (15), que seus adeptos estão proibidos de se envolverem em brigas.
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Os perfis oficiais da Mancha Verde (Palmeiras), da Torcida Jovem (Santos) e da Independente (São Paulo) publicaram nas redes sociais que, a partir de agora, os torcedores envolvidos em casos de briga ou violência com grupos rivais receberam punição.
“Não vamos tolerar a participação de qualquer um de nossos associados em brigas ou atos de violência, sob pena de punição. As lideranças de bairros e de subsedes já receberam a orientação de repassar essa determinação para todos os seus integrantes. O recado está dado!”, publicou a Mancha Verde, em seu perfil oficial.
Já a Independente escreveu que “em reunião entre nossos líderes, diretoria e conselho, foi determinado que não serão tolerados atos de violência ou covardia entre os integrantes das torcidas, ACABARAM AS BRIGAS, sendo passível de punição e exclusão do quadros de associado”.
A Torcida Jovem informou que todos seus associados estão proibidos de praticar “qualquer ato de violência contra qualquer torcida organizada no estado”. A organizada enfatiza que quem não cumprir a ordem “será responsabilizado dentro e fora do estatuto”.
O que essa reunião tem a ver com o PCC?
Segundo recentes mensagens de áudio que circularam nas redes sociais, a organização criminosa brasileira Primeiro Comando da Capital (PCC) pode ter ordenado o fim dos confrontos violentos entre torcidas organizadas de futebol. As mensagens informam que a ordem foi dada aos líderes de cada torcida, alertando-os de que, se houvesse mais brigas, o PCC tomaria providências contra eles ou seus familiares.
Essa notícia surge após um violento embate ocorrido no dia 10 de fevereiro entre as torcidas da Mancha Verde e Gaviões da Fiel, que resultou em feridos. O envolvimento do PCC na decisão de acabar com a violência de torcedores não foi confirmado e as investigações estão em andamento.