A Arena MRV foi palco de um lamentável episódio de homofobia durante as quartas de final da Conmebol Libertadores, onde parte da torcida do Atlético-MG voltou a entoar gritos homofóbicos dirigidos ao goleiro Fábio, do Fluminense.
O episódio ocorre apenas um mês após cantos similares terem sido registrados em uma partida anterior entre as duas equipes pelo Campeonato Brasileiro.
Atos homofóbicos marcam jogo entre Atlético-MG e Fluminense na Libertadores
- Parte da torcida do Atlético-MG entoou gritos homofóbicos contra o goleiro Fábio, do Fluminense, durante a partida na Arena MRV;
- Os ofensas ocorreram toda vez que Fábio cobrava um tiro de meta, com chamadas frequentes de "bicha";
- O jogo não foi interrompido e o árbitro não registrou os gritos na súmula, desrespeitando o protocolo de denúncia.
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Gritos homofóbicos durante Atlético x Fluminense
Durante o confronto entre Atlético-MG e Fluminense, a torcida atleticana atacou verbalmente Fábio, sempre que ele se preparava para cobrar o tiro de meta.
O goleiro, que possui uma longa história de 15 anos no Cruzeiro, foi repetidamente chamado de “bicha" ao longo do primeiro e segundo tempos do jogo.
Apesar da gravidade dos insultos, o árbitro não interrompeu a partida, e não houve mensagens de alerta direcionadas ao público presente.
Nenhum registro na súmula
Vale destacar que, em um jogo anterior no Campeonato Brasileiro, o árbitro Flávio Rodrigues de Souza também não registrou os gritos homofóbicos na súmula, mesmo havendo um protocolo que exige a documentação de casos desse tipo.
Histórico de discriminação
Este não é um episódio isolado; em 2024, a torcida do Atlético-MG já havia sido acusada de atos discriminatórios.
Durante o Campeonato Mineiro, gritos semelhantes foram dirigidos a Rafael Cabral, então goleiro do Cruzeiro, durante um clássico na Arena MRV.
Na ocasião, o clube enfrentou consequências, sendo denunciado e até mesmo sob risco de exclusão do campeonato, mas acabou punido apenas com uma multa de R$ 40 mil.
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