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Torcedoras do Sport ficam de sutiã após terem camisas barradas antes de jogo

Em partida aberta apenas para mulheres e crianças na Ilha do Retiro, torcedoras não puderam entrar com camisa de organizada do clube
Publicado em 21/05/2023 às 18h58

O que aconteceu?

> O Sport recebeu apenas mulheres e crianças na Ilha do Retiro neste sábado (20), devido a punição por invasão de campo em 2022;

> Um grupo de torcedoras foi barrado de entrar no estádio por estarem com camisas que faziam alusão à Torcida Jovem, organizada do Sport;

> O Sport afirma que a PM barrou as torcedoras, enquanto a organizada e a polícia declaram que foi o clube o responsável pela situação.

 

A vitória de 3 a 0 do Sport sobre o Botafogo-SP, na tarde de sábado (20) na Ilha do Retiro, era para ser um jogo especial para torcedoras do clube. Após uma punição que proibiu a entrada de homens no estádio por conta de invasão de campo no ano passado, a partida deste fim de semana recebeu apenas mulheres, crianças e pessoas com deficiência nas arquibancadas.

No entanto, nem tudo ocorreu como planejado. Um grupo de torcedoras foi barrado de entrar no estádio por estarem com camisas que faziam alusão à Torcida Jovem, organizada do Sport. Por isso, optaram por entrar na Ilha do Retiro de sutiã, também como forma de protesto. 

 

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Quem leva a culpa?

Desde 2016, devido a casos de vandalismo e violência, a Torcida Jovem do Sport foi proibida de ir à Ilha do Retiro. Segundo a assessoria do Sport, a Polícia Militar de Pernambuco barrou as torcedoras. O clube ainda afirmou que forneceu 40 camisas para as torcedoras entrarem no estádio, sendo que algumas teriam aceitado e outras recusado.

A Torcida Jovem, porém, disse que foi o Sport que barrou as torcedoras. Em nota, a PM corroborou a organizada, declarando que não é responsável pela triagem feita nas partidas e que a segurança é responsabilidade de empresa privada contratada pelo Sport. 

“O Batalhão de Choque da Polícia Militar não impediu o acesso de nenhuma torcedora, nem de charangas. A segurança que parece no vídeo postado pelo Portal da Prefeitura não é do Batalhão de Choque da PM e, sim, da empresa de segurança privada AK Vigilância. Tal fardamento da segurança privada se confunde com alguns fardamentos da PMPE, daí se acusou a PM injustamente”, informou a PM.