Torcedor do Flamengo acusado de matar palmeirense chega a São Paulo

O torcedor foi preso no Rio de Janeiro, após Justiça determinar sua prisão temporária
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Publicado em 26/07/2023 às 12h56

Jonathan Messias Santos da Silva, torcedor do Flamengo que foi preso pela Polícia Civil paulista no Rio de Janeiro, chegou a São Paulo na madrugada desta quarta-feira (26). Ele é apontado como suspeito de lançar uma garrafa de vidro durante uma confusão entre torcedores de Flamengo e Palmeiras antes de um jogo do Campeonato Brasileiro de futebol masculino, que ocorreu em 8 de julho.

 

O que você precisa saber:

  • Identificação do suspeito foi realizada por câmeras de reconhecimento facial da arena do Palmeiras;
  • Jonathan nega envolvimento no crime;
  • A vítima, Gabriela Anelli, de 23 anos, foi atingida no pescoço e morreu devido a uma “hemorragia aguda externa traumática”.

 

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De acordo com as informações divulgadas pela Polícia Civil, Jonathan foi identificado por meio de câmeras de reconhecimento facial instaladas na arena do Palmeiras. A vítima, Gabriela Anelli, uma jovem de 23 anos, foi atingida no pescoço e não resistiu ao ferimento, vindo a óbito por uma “hemorragia aguda externa traumática”, conforme laudo do IML.

O suspeito foi levado ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), onde prestou um primeiro depoimento antes de ser encaminhado para exames no Instituto Médico Legal. Ele passou a madrugada detido no 8º DP (Brás), Zona Leste de São Paulo, e deve retornar ao DHPP, no Centro, para ser interrogado pelos delegados responsáveis pelo caso.

 

 

Em seu depoimento, Jonathan se declarou inocente, segundo seu advogado, José Victor Moraes Barros, que afirma também estar buscando acesso à investigação em curso e que a defesa técnica pedirá a revogação da prisão temporária, destacando a intenção do investigado em colaborar com as investigações.

 

 

A expectativa é de que o torcedor do Flamengo passe por audiência de custódia e, posteriormente, seja transferido para um Centro de Detenção Provisória em São Paulo. A prisão é válida por 30 dias e pode ser prorrogada.

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Meu nome é Tatiana Oliveira, sou jornalista e estou dando meus primeiros passos na cobertura esportiva. Anteriormente, atuei como redatora e editora de entretenimento no...