O Pleno do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) acolheu o pedido feito pelos clubes paranaenses Athletico e Coritiba, com o intuito de reverter a pena de jogos com os portões fechados em uma conversão disciplinar. O julgamento aconteceu na última quarta-feira (11).
Agora, os times vão poder jogar com público em suas primeiras partidas, dentro de casa, no Campeonato Estadual. Entretanto, apenas mulheres e crianças com até 12 anos completos na data da partida poderão ter acesso aos estádios. Todos deverão, ainda, entrar de forma gratuita, com a doação de 1kg de alimento no dia do jogo.
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Homens não poderão entrar nas partidas
A medida já passa a valer neste domingo (15), na partida de estreia do Coxa no Paranaense, diante do Aruko. O Coritiba tinha sido punido com a perda de um mando e multa, por conta das brigas que aconteceram no clássico do ano passado, na oitava rodada do estadual.
O Furacão foi punido por duas confusões, sendo uma delas durante a partida contra o Coritiba. A outra foi em duelo contra o Maringá, também no Paranaense. O Athletico deverá realizar a ação social na terceira e quarta rodada do torneio.
Confira os jogos que deverão cumprir a medida:
Coritiba x Aruko – 15/01 – Couto Pereira
Athletico x Maringá – 21/01 – Arena da Baixada
Athletico x Foz do Iguaçu – 25/01 – Arena da Baixada
Nestes jogos, a entrada de homens não será permitida.
Recurso do Coritiba é aceito pelo TJD-PR!
O Coritiba conseguiu reverter a pena e a nossa estreia no Campeonato Paranaense, contra o Aruko, será de portões abertos. Tal decisão é exclusiva para mulheres e crianças (até 12 anos).
Amanhã voltamos com mais informações.
— Coritiba (@Coritiba) January 12, 2023
Relembre a confusão entre Coritiba e Athletico-PR
No dia 16 de fevereiro de 2022, durante o clássico, as duas torcidas se enfrentaram na divisória dos espaços de coritibanos e athleticanos. Na ocasião, parte do material que era usado para separar as torcidas foi destruído, e a Polícia Militar precisou intervir. O jogo ficou parado por seis minutos.
“Aos 20 minutos do primeiro tempo a partida foi paralisada devido a tumulto entre as torcidas de ambas as equipes na divisão entre as arquibancadas do mandante e visitante. Durante o tumulto, 3 bombas estouraram na região onde aconteceu o tumulto. A ação da Polícia Militar e batalhão de choque conteve a situação”, relatou em súmula o árbitro Leonardo Ferreira Lima.
Os dois clubes foram denunciados no artido 213: “deixarem de tomar providências capazes de prevenir e reprimir confusões no estádio além do lançamento de objetos no campo”. O artigo prevê a perda de até 10 mandos de campo.
O Coritiba foi denunciado em outros dois artigos (211 e 191), “por não manter o local com infraestrutura capaz de garantir a segurança plena, e por deixar de cumprir, ou dificultar o cumprimento do regulamento, geral ou especial, da competição”. Cada artigo estipula uma multa que varia de R$ 100 a R$ 100 mil.
O caso foi ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), pela última instância, mas a pena foi mantida para os dois clubes. Porém, os times entraram com recurso para transação disciplinar, que foi acatada pelo tribunal.
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