A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, divulgou algumas imagens do avião que será utilizado pelo elenco de Abel Ferreira para viagens nacionais e internacionais durante a temporada.
O Embraer E-190-E2 pertence a uma empresa de Leila, e o meio de transporte poderá ser alugado para outros clubes quando o Alviverde não estiver usando. Algumas perguntas sobre o avião não querem calar, e iremos respondê-las abaixo:
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Quanto custou?
O veículo custou aproximadamente US$ 64 milhões (R$ 328 milhões). A aeronave comporta até 114 passageiros e tem autonomia de voo de pouco mais de cinco mil quilômetros.
O avião pertence ao Palmeiras?
Não. O Embraer E-190-E2 foi comprado pela Placar Linhas Aéreas, companhia que a presidente do Palmeiras e seu marido, José Roberto Lamacchia, são sócios.
A aeronave será utilizada, com prioridade, pelo Palmeiras, mas pode ser alugada para outros clubes quando não estiver sendo utilizada pelo time paulista.
Onde está e quando o avião chega?
O veículo está em Lisboa, e Leila foi até Portugal para conhecer a aeronave, que deverá chegar ao Brasil nas próximas semanas, após passar por algumas adaptações.
A aeronave terá as cores do Palmeiras?
Por não ser um avião definitivamente do Palmeiras, não. O avião será pintado nas cores da empresa de Leila Pereira.
O avião poderá ser utilizado imediatamente?
Também não, já que o uso da aeronave depende da certificação de operação da Placar Linhas Aéreas. O veículo deverá passar por uma série de revisões e perícias feitas pela Agência Nacional de Aviação (ANAC).
De acordo com a agência, a empresa da presidente do Palmeiras não possui autorização para operar comercialmente no momento. Confira a resposta da ANAC ao ge abaixo:
Apesar de manifestação de interesse, não houve formalização do pedido de certificação da empresa.
A certificação é um processo em que são observados vários requisitos técnicos e operacionais estabelecidos pelos regulamentos da ANAC, com base em normativos internacionais. Para começar a voar, a empresa precisa desenvolver um pacote de certificação, com os documentos, manuais e programas que são analisados e passam por aprovação individual pela Agência.
Posteriormente, a ANAC realiza uma série de inspeções e demonstrações, que inclui inspeção das bases de operações e de manutenção, avaliação dos treinamentos e realização de voos de avaliação operacional. Apenas após ser aprovada em todo esse processo, a empresa pode comercializar operações aéreas.
O Palmeiras vai economizar quanto com o avião?
Ainda não se sabe, mas o clube paulista passará a arcar apenas com os custos operacionais e de voo, não tendo que gastar mais com aluguel de aeronaves particulares.
Outro benefício, possivelmente o maior, é que o Alviverde poderá ter um planejamento mais preciso e independente na tomada de decisões em viagens para destinos com poucos voos.