Grande destaque do Corinthians na conquista do quarto título do Campeonato Brasileiro, em 2005, o ex-atacante Carlos Tévez expôs bastidores daquele time em entrevista à ESPN da Argentina nesta sexta-feira (10). Apesar de ter ficado no Timão por apenas uma temporada e meia, “Carlitos” é um dos jogadores mais queridos pela torcida, pela maneira como se entregava dentro de campo.
Primeiramente, Tévez disse que as brigas eram comuns nos tempos de Corinthians, e que as pessoas só souberam de uma. Em um treinamento no Parque São Jorge, em abril de 2005, o ex-jogador se desentendeu com o zagueiro Marquinhos, revelado nas categorias de base do clube. Veja o que o argentino disse: “Eu briguei umas cinco vezes no Brasil, mas só viram uma. Mas era quase uma (briga) por semana”.
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Tévez disse também que havia um “olhar estranho” dos brasileiros para os argentinos, que foram em peso para o Corinthians em 2005. Além dele, o zagueiro Sebá Domínguez e o meio-campista Mascherano também foram contratados à época. Veja a declaração: “Fui praticamente o primeiro argentino a ir para o Brasil. Era mais cobrado que os brasileiros. Era o primeiro argentino em um vestiário em que te cobravam mais, não era fácil. Todos me olhavam de canto, não era fácil (…) Me batiam nos treinos. A briga que vocês viram foi por terem me levantado”.
Tévez revela como “ganhou” o então presidente do Corinthians
“Depois, começaram a confiar em mim. Quando jogamos contra o Palmeiras, cheguei no presidente (Alberto Dualib) e falei para dobrar o prêmio. Se ganharmos, você paga o dobro do prêmio (..) Cheguei nos caras e disse que o presidente falou isso. E os caras estavam gostando que teriam o dobro. Se ganhássemos, o presidente pagaria na semana seguinte. E começamos a ganhar com aquela equipe, o dobro do prêmio. O triplo do prêmio…”, disse Tévez, em entrevista à ESPN argentina.
