Segundo a acusação, um par de tênis pode ser a chave no caso Daniel Alves, isso porque, o reflexo do objeto, pode provar (ou não) se o jogador brasileiro prendeu a porta no banheiro da boate onde uma jovem afirmou ter sido vítima de agressão sexual no fim do ano passado.
Segundo informações do jornal “La Vanguardia", apesar de Daniel estar em um ponto cego nas imagens das câmeras de segurança, é possível ver um tênis brancos no reflexo de um espelho, quando a jovem entra no banheiro. Enquanto a acusação tentará provar que os calçados são do jogador, a defesa tenta usar o elemento para provar que o brasileiro não estava dentro da cabine naquele momento.
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Segundo relato da vítima, o jogador teria insistido para que ela entrasse no banheiro, mas a defesa alega que a jovem entrou no banheiro por vontade própria, dois minutos depois de Daniel Alves. O que a defesa alega, é que o brasileiro teria impedida a saída da jovem, e isso poderá ser provado com a imagem de um par de tênis, que supostamente seria do atleta.
Enquanto a defesa alega que os tênis não pertence a Daniel Alves e que não havia “situação de dominação ou medo" naquele momento, a vítima diz que um dos motivos que a levou a entrar no banheiro seria o temor de que fosse agredida na saída da boate ou até mesmo que alguém “colocasse algo em sua bebida", ainda segundo o “La Vanguardia".
No novo capítulo do caso Daniel Alves, um tênis pode determinar se o lateral entrou ou não no banheiro junto com a jovem que o acusa de agressão sexual.
A acusação trabalha para confirmar que o sapato é do jogador e a defesa tenta provar o contrário.
🗞 La Vanguardia
📸 Getty pic.twitter.com/S9L6yzl3io— Goleada Info (@goleada_info) February 3, 2023
Depoimentos nesta sexta-feira
Nesta sexta-feira, a juíza substituta Anna Marín ouvirá depoimentos do garçom que convidou três jovens a se juntar a Daniel Alves e um amigo em uma mesa reservada; o porteiro, que na saída teria visto a jovem chorando; e o diretor da boate, que ouviu a acusação ainda no local e chamou a polícia.
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