Determinação da Fifa em aumentar o tempo de acréscimos nas partidas nesta Copa do Mundo tem chamado a atenção de muita gente. Jornalistas, jogadores e torcedores estranharam esse aumento todo no tempo de jogo, que chega em média a 59 minutos.
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A Fifa afirmou que iria acrescentar mais tempo ao final dos jogos nesta Copa do Mundo para compensar as tantas paralisações nas partidas, muitas delas, feitas pelo time que está ganhando e faz a famosa “cera”. Com isso, o tempo médio de jogo aumentou muito.
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Pierluigi Collina, chefe de arbitragem da entidade, disse nesta quarta-feira (30) que a Fifa estava muito feliz com o resultado dos tempos nos jogos que se estendem rotineiramente dos 90 minutos do regulamento para mais de 100 no total.
Na Copa do Mundo da Rússia em 2018, tivemos a primeira vez o Mundial com o uso do VAR, com isso, o tempo de jogo ativo foi de apenas 52 minutos para algumas partidas no Mundial passado, pois as análises em vídeo das decisões do árbitro levaram mais de dois minutos em média.
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Média de jogo atinge recorde de 59 minutos
“As pessoas estão aqui para assistir aos jogos e se divertir. É como assistir a um show que você está feliz e pedir um bis do cantor”, disse Collina em entrevista distribuída pela Fifa.
A entidade máxima do futebol disse que passou essa tendência (de aumentar o tempo dos jogos) para os árbitros e que foi uma tendência surpreendente no início do torneio no Qatar. Faltas, escanteios, comemorações de gols, tiro de meta e claro, as substituições. Tudo isso leva em conta o tempo acrescido no Mundial do Oriente Médio.
“Demora muito para comemorar um gol e para os adversários é menos oportunidade de jogar”, disse Collina, que trabalhou nas Copas do Mundo de 1998 e 2002, quando os árbitros costumavam adicionar cerca de quatro minutos extras no total aos jogos.
A Fifa também queria que os árbitros adicionassem pelo menos um minuto para um atraso por lesão e 30 segundos para cada pausa para fazer uma substituição.
Em 2018, na Rússia, o tempo de paralisação foi em média de seis minutos e meio, o que provavelmente teria aumentado em um minuto extra se cinco substituições tivessem sido permitidas, sugeriu ele.
“Não é uma mudança tão dramática como poderia ter sido percebida após a partida Irã-Inglaterra, que foi logo no início da competição”, disse Collina, explicando que talvez tenha criado uma sensação de que as coisas estavam indo em uma direção errada.