Uma noite para esquecer. É assim que o técnico Renato Paiva, do Bahia, avaliou a atuação da sua equipe diante do Sport, nesta última quarta-feira (22), pela Copa do Nordeste. O Tricolor Baiano sofreu uma goleada histórica contra os pernambucanos: 6 a 0 que deixou os torcedores preocupados.
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O Tricolor teve o lateral-esquerdo Ryan expulso logo aos 14 minutos, sofreu o primeiro gol na sequência e viu o adversário aumentar o domínio na partida para ampliar o placar.
“Jogo fácil de explicar. Uma equipe que se adaptou de imediato ao estado do terreno, jogou com bolas longas e superou nosso meio de campo. E outra equipe que quis jogar como se joga, apesar dos avisos, dentro do terreno, que é impossível jogar desta forma e fomos trazendo a pressão do adversário para cima de nós. Não conseguimos jogar com bolas longas. Mas os jogadores têm que perceber, e foi alertado antes e depois do aquecimento, que as condições não estavam favoráveis ao nosso jogo. O Sport adaptou-se melhor ao terreno e começou a tomar conta do jogo”, avaliou o treinador.
‘Não estávamos bem no jogo’
“Depois, aos 15 minutos, em situação de coisa que não se deve fazer e não se treina…Mas temos que estar preparados para os erros de jovens. E a partir da expulsão o adversário começou a jogar no nosso erro. E depois, segunda situação, outro erro, e o pênalti, e a partir daí a equipe se desencontrou e nunca mais se acertou. O adversário tomou conta do jogo, com qualidade e experiência, fez três gols de bola parada, dois de bola jogada. Num jogo onde nós nunca estivemos, pois a expulsão condicionou bastante, mas que não sirva de desculpa, antes da expulsão não estávamos bem no jogo”, completou Paiva.
Com o resultado, o Leão da Ilha repetiu um placar que só havia ocorrido duas vezes na história do confronto, ambas a seu favor: em 1959 pela Taça Brasil e em 1956, no Torneio Pernambuco-Bahia. Também foi a derrota mais dura na carreira de Renato Paiva, que comentou sobre a continuidade do trabalho no clube.