O técnico Eduardo Coudet, do Atlético-MG, está em sua segunda passagem pelo futebol brasileiro – a primeira foi no Internacional, entre 2019 e 2020 -, já sabe como o calendário é montado e mesmo assim reclamou da disputa dos campeonatos estaduais e da baixa qualidade dos gramados ao redor do país.
– Você se acostuma, quando vem ao Brasil, que vai participar deste torneio (estadual). Sempre o que eu mais gostaria que mudasse seriam as condições, os campos de jogo. Creio que assim poderia haver um futebol melhor… Hoje, as condições, que obviamente eram para as duas equipes, eram de muitíssimo calor, um campo muito ruim… Isso prejudica o espetáculo – afirmou Coudet.
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“Da outra vez em que trabalhei no Brasil, enfatizei muitas vezes: duas coisas que prejudicam o futebol brasileiro são os campos de jogo e a outra é que os jogadores em certo momento jogam cansados. Não agora, porque acabou de começar (a temporada), mas por ter 70 partidas num ano, o que é diferente das outras ligas”, emendou o treinador atleticano.
Escolha por jogador menos criativo
Na esteira da reclamação sobre os péssimos gramados do futebol brasileiro, Coudet ainda admitiu que prefere escalar jogadores “menos técnicos” e com mais entrega física em partidas com campos “ruins”, que atrapalham a qualidade do jogo.
“Temos que nos adaptar. O que tentamos é tratar de trabalhar para o que queremos fazer à frente. Seguramente com um campo nestas condições, convém colocar gente mais de luta, de briga, do que gente com pés bons. O que tentamos é tratar de que isso nos sirva para o que vem pela frente”, avaliou Chacho.
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