O técnico da Alemanha, Hansi Flick, concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira para falar sobre a estreia da seleção tetracampeã mundial na Copa no Qatar e não fugiu do principal tema envolvendo o futebol alemão no começo de torneio: a proibição imposta pela Fifa aos países que usarem a faixa de capitão do movimento “One Love”, que luta contra a discriminação ao redor do mundo.
Questionado sobre o assunto, Flick não se esquivou, criticou a atitude da Fifa e até revelou um plano para ‘combater’ o ataque da entidade: “Todo o grupo está desapontado por não poder usar a braçadeira, seria apenas mais um sinal em prol dos direitos humanos, valores pelos quais vivemos. Nós conversamos sobre isso, então Kimmich seria o próximo capitão, depois Muller”, explicou o treinador.
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A ideia de Flick caiu por terra após a subida de tom da Fifa – que não confirmou exatamente quais punições seriam aplicadas também aos jogadores – horas antes do jogo entre Inglaterra e Irã, quando o atacante Harry Kane usaria o objeto pela primeira vez. “As associações não querem perseguir os jogadores e estamos aliviando a pressão”, concluiu o alemão relembrando a nota de repúdio assinada pelas federações europeias que usariam a faixa especial.
Foco nos gramados
Com ou sem a faixa em prol dos direitos humanos, a seleção alemã entra em campo pela primeira rodada da Copa do Mundo no Qatar nesta quarta-feira, às 10h (de Brasília), contra o Japão, no estádio Khalifa International. O duelo será comandado pelo árbitro Ivan Arcides Barton Cisneros, de El Salvador.
Após o jogo contra os japoneses, os comandados de Hansi Flick ainda encaram Espanha e Costa Rica para finalizar os jogos do Grupo E do Mundial de 2022.