Taison tem a história interligada com o Inter. Na partida de ontem (13), contra o Palmeiras, ele completou 200 jogos pelo clube, que lhe formou na base e alçou ao futebol internacional. O ano de 2022, no entanto, foi difícil para o jogador, especialmente no âmbito pessoal.
No gramado, ele lembrou das mortes do irmão Leandro e do pai Admir. Ele também deixou em aberto a sua permanência no Colorado — seu contrato vai até abril.
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“Eu tive forças para me levantar, tive minha família. Todos os dias sinto falta do meu pai, do meu irmão. São coisas do futebol que algumas vezes a gente não tem força para sair, fica dentro do quarto, pensa em tudo, até em parar de jogar bola, mas eu preciso tirar forças porque tem muita gente que depende de mim”, disse.
“Vou para a minha casa descansar, não sei se devo permanecer ou não porque tenho um carinho pelo presidente, ele sabe tudo o que fiz para permanecer. Tenho que pensar bastante, tem coisas que não cabem a mim. Eu tenho contrato até abril, tem clubes que já vieram me procurar, mas vou decidir com a minha família. Fizemos um Brasileirão muito bom. Um grupo que tem jogadores de alto nível deve brigar pelo título”, complementou.
Presidente não crava futuro de Taison
O presidente do Inter, Alessandro Barcellos, também não quis cravar qual será o futuro do jogador. Ele disse que tudo será resolvido na volta das férias, marcada para dezembro.
“Preservamos esse diálogo por conta do final da temporada. O contrato dele termina só em abril. No retorno das férias vamos conversar, ver se é possível continuar, se não for, veremos como futuro se apresenta”, resumiu o cartola.