O Cruzeiro não terá o técnico Paulo Pezzolano no banco de reservas do jogo contra o Vila Nova, nesta sexta-feira (14), às 20h30 (horário de Brasília), no OBA, em jogo válido pela 35º rodada da Série B.
A ausência do comandante se dá pela manutenção da pena de dois jogos que o uruguaio recebeu após expulsão contra o CSA – ainda no primeiro turno da competição. A Raposa entrou com recurso para abaixar a pena, mas foi negado pelo Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) na última quinta-feira (13).
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“Estou negando provimento a ambos os recursos. O técnico não é primário e entendi que a desclassificação foi razoável e a pena proporcional. A comissão andou bem, escutou o técnico e entendo que está bem caracterizada no artigo 258”, concluiu o relator do STJD na expedição da sentença.
Sem o técnico, o campeão da Série B de 2022 vai ser comandado pelo auxiliar do treinador, Martín Varini. Além da ausência de Pezzolano, a Raposa não terá três jogadores – Lucas Oliveira (suspenso) e Chay, Neto Moura e Stênio (lesionados).
Como foi a expulsão
Pezzolano foi expulso no primeiro tempo do empate por 1 a 1 entre CSA e Cruzeiro, no Estádio Rei Pelé, em Maceió-AL. Na ocasião, o árbitro Flávio Rodrigues de Souza afirmou na súmula que foi xingado e ameaçado pelo técnico cruzeirense.
“Após receber um cartão amarelo por reclamar ostensivamente solicitando a intervenção do VAR, o mesmo (Pezzolano) me segurou pelo braço de forma desrespeitosa. Ato contínuo, apliquei o segundo cartão amarelo”.
“O treinador me segurou pelo colarinho da camisa dizendo as seguintes palavras: “Seu cagão, seu merda, filho da puta, vamos resolver depois do jogo”. Informo ainda que durante todo este protesto o treinador precisou ser contido pelo seu auxiliar técnico”, concluiu.