O que aconteceu?
> O Corinthians será julgado pelo STJD às 10h da próxima quarta-feira (14) por cânticos homofóbicos de sua torcida no clássico contra o São Paulo;
> A partida foi realizada na Neo Química Arena no dia 14 de maio;
> Punição pode variar entre R$ 100 e R$ 100 mil e incluir perda de pontos.
O Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) irá julgar o Corinthians às 10h da próxima quarta-feira (14) por cânticos homofóbicos de sua torcida no clássico contra o São Paulo, que aconteceu no dia 14 de maio, na Neo Química Arena. O árbitro da partida, Bruno Arleu de Araújo, interrompeu o jogo no segundo tempo devido aos cantos e os telões do estádio exibiram um pedido para que os torcedores parassem de cantar.
O episódio foi relatado na súmula do confronto e o Timão foi enquadrado no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que aborda “praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência”. A multa pode variar entre R$ 100 e R$ 100 mil, e como o ato foi praticado por muitas pessoas, a punição pode incluir “perda do número de pontos atribuídos a uma vitória no regulamento da competição, independentemente do resultado da partida, prova ou equivalente, e, na reincidência, com a perda do dobro do número de pontos atribuídos a uma vitória no regulamento da competição”.
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Recorrência
No ano passado, o Corinthians também foi denunciado ao STJD por cânticos homofóbicos em uma partida contra o São Paulo. Na ocasião, a Justiça acatou um pedido de “transição disciplinar” do Timão, que pagou R$ 40 mil de multa. Metade do valor ficou com a CBF e a outra metade foi doada a quatro instituições: Mansão dos Velhos da Sociedade São Vicente de Paula, em Tiburi-SP, GPS Foundation, em Brasília, Lar Nossa Senhora da Glória e Ambulatório da Providência, no Rio de Janeiro.
Após a partida do mês passado, o Corinthians lançou uma nota repudiando os gritos homofóbicos e pedindo para que a torcida parasse com quaisquer tipos de manifestações homofóbicas.
