Com receio de ficar fora da TV aberta em 2023, a agência IMG, responsável pelos direitos da Série B do Campeonato Brasileiro, busca alternativas para manter as transmissões. Com a desistência do SBT e a recusa da Globo em subir a oferta, a IMG contatou a Band, porém, a emissora não deu nenhum lance para abrir as negociações. Agora, a agência tenta atender a solicitação dos 20 clubes que participam do torneio. Eles pedem pelo menos um jogo transmitido na televisão em rede nacional.
Mesmo sem sinalizar possibilidades, a emissora do Morumbi consultou parceiros comerciais e promoveu reuniões na tentativa de viabilizar os custos da operação. A Band também fez pesquisas para sondar se há interesse do mercado publicitário na compra de cotas. Até o momento, há uma possibilidade: adotar um modelo de negócio semelhante ao aplicado na transmissão do Campeonato Carioca e da Fórmula 1.
Nessas exibições, o valor arrecadado em anúncios é dividido com os detentores dos direitos. Assim, consegue-se um preço mais baixo pela transmissão. A motivação para isso acontecer é a preocupação dos clubes e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em arrecadar menos neste ano do que os R$ 222 milhões pagos pela Globo em 2022. Em 2023, o valor oferecido pelas emissoras não ultrapassou R$ 80 milhões.
Pela emissora carioca, a proposta é transmitir a Série B do Campeonato Brasileiro na TV paga e no pay-per-view. A ESPN mostrou interesse em pacotes na primeira modalidade e no streaming, na tentativa de fortalecer o Star+, serviço esportivo da casa. Já a NSports também estaria na disputa. Enquanto a emissora de Silvio Santos desistiu do negócio por não ver apelo comercial no torneio. A última edição da Série B na TV aberta foi em 2001.
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