A Brax, empresa que negociou os direitos de transmissão do Campeonato Carioca, irá fechar no prejuízo em 2023. Com os jogos negociados com o grupo Bandeirantes (TV BAND e BAND SPORTS), o primeiro ano de contrato não será positivo por dois motivos: Vasco e Botafogo.
A Brax fechou contrato com todos os outros clubes, incluindo Flamengo e Fluminense, por um valor fixo. A FFERJ, em reunião, decidiu quanto cada time receberia. Vasco e Botafogo não aceitaram a proposta e negociaram seus direitos sozinhos, fechando com a Live Mode e a Cazé TV.
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Ambos não aceitaram valores diferentes do que o Flamengo recebeu. Foram R$61 Milhões pelos direitos e o rubro-negro ficou com R$21 Milhões. O Fluminense aceitou receber 14R$ Milhões e o restante, foi dividido entre os times menores. Com o prejuízo certo, a primeira medida a ser tomada no fim do torneio, é conversar com os dois clubes, revela Bruno Rodrigues, sócio da empresa Brax:
“Qual meu plano de voo? Imediatamente, quando acabar o campeonato, sentar com Vasco e Botafogo, fazer uma oferta substancial para que fiquem confortáveis para sentar conosco. Por que, com o tempo, acho que a gente tá pagando até pouco, vamos ter que pagar até mais”.
O valor da compra de direitos é fixo e quem divide o dinheiro é a Federação Carioca. Por isso, a Brax não se opõe a aceitar Vasco e Botafogo no patamar do Fluminense, ainda abaixo do Flamengo. Mesmo assim, Bruno Rodrigues garantiu que não é ele que vai decidir como vão dividir as receitas:
“Se Botafogo e Vasco vierem sob as circunstâncias que tão apresentadas Fluminense, e isso foi uma divergência muito grande, Fluminense topou valor 40% de diferença para o Flamengo. Se toparem esse modelo. Falei para os clubes que não quero entrar em modelo de divisão de receitas. Saiu muito na imprensa, não participo de divisão de receita. Meu dinheiro é esse aqui, eles se decidem”.
