O técnico do Fluminense, Fernando Diniz, será o treinador interino da seleção brasileira masculina, enquanto o futuro próximo técnico do selecionado, que deverá ser Carlo Ancelotti, não assume o posto.
Entenda
- Diniz não deixará seu trabalho nas Laranjeiras, onde tem contrato até o final de 2024;
- Basicamente, em dias de Data Fifa, ele afasta-se do Tricolor e parte para a seleção, sem lesar o Flu em nenhum confronto;
- Diniz, o que já é certo, trabalhará em seis jogos pelo time brasileiro – quatro jogos das Eliminatórias para a Copa, neste ano, e dois amistosos, em 2024 – a dúvida parte quanto à Copa América no ano vindouro.
VEJA TAMBÉM:
++ Torcida do Fluminense se irrita com Diniz na Seleção
++ Relembre outros técnicos interinos da Seleção Brasileira
++ Qual será o salário de Carlo Ancelotti na Seleção Brasileira?
Aproveite e siga o Sambafoot no Facebook, no Instagram e no Twitter!
Esta não será a primeira vez que técnicos de clubes são “emprestados” para o escrete nacional.
Relembre abaixo outros casos no passado:
- Filpo Nuñez (1965)
O argentino, que treinava o Palmeiras na ocasião, treinou a Amarelinha em um amistoso contra o Uruguai, substituindo, provisoriamente, o então técnico Vicente Feola;
- Zagallo (1967 e 68)
Então treinador do Botafogo, o “Velho Lobo” comandou o Brasil em amistosos contra o Chile, em 1967, e outro contra a Argentina, em 1968. O titular do posto era Aymoré Moreira;
- Yustrich (1968)
Nas Minas Gerais, o time do Atlético-MG, então dirigido por Yustrich, representou o selecionado em uma partida amistosa contra a Iugoslávia, vencida por 3 a 2, de virada.
O treinador principal era Aymoré Moreira.
- Vanderlei Luxemburgo (1998)
Vamos para o caso mais recente de técnico que atuou em clube e país. Trata-se do atual técnico do Timão, Vanderlei Luxemburgo.
Depois da saída de Zagallo do comando do time brasileiro, depois da Copa da França, Luxa foi contratado pela CBF, com a condição de permanecer no Corinthians, já que estava desde janeiro daquele ano no comando. E isso foi acatado por Ricardo Teixeira, então presidente da Confederação.
Ao final de 98, o Alvinegro seria campeão nacional, batendo o Cruzeiro na final do Brasileirão. A partir de 1999, Vanderlei ficou ligado somente à CBF.