O Brasil goleou o Peru por 4 a 0 e assim conquistou a segunda vitória na Copa América. A partida pelo grupo B aconteceu no estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, com arbitragem de Patricio Loustau.
O show contou com as marcas de Alex Sandro, Neymar, Everton Ribeiro e Richarlison.
Os canarinhos arremataram um gol de Alex Sandro, aos 11 minutos do primeiro tempo. As circulação e ampliação das alas com Danilo e Alex Sandro, aliados aos profundos avanços de Neymar e Gabigol, culminou com excedentes ataques no posto esquerdo.
O Peru aparece longe do nível que mostrava em 2019: é o último na pré-eliminatória para o Catar 2022 e não tem o artilheiro Paolo Guerrero, que não chega a 10 pontos após a ruptura dos ligamentos no joelho direito que sofreu jogando pelo Inter.
Na segunda etapa, o Brasil saiu com a decisão inicial: e teve uma situação arriscada com uma mão direita de Danilo que foi desviada. Os laterais da equipe de Tite foram a melhor chave para quebrar as linhas defensivas do Peru.
Neymar tentou cavar pênalti, mas ao ser acionado pelo VAR, viu que nada adiantaria aquela situação. O vencedor do Samba de Ouro, aproveitou para assinalar um golaço, com um chutaço de direita de fora da área. Foi um golpe decisivo para uma seleção peruana que tentou, em vão.
Nos últimos quatro minutos, entre Everton Ribeiro e Richarlison transformaram a vitória em avassalador, com duas anotações com o DNA local: paredes, triangulações e desequilíbrio coletivo, anotações em corrida e resolvidas na marca de pênalti.
Copa América e Seleção não animam o Brasil
É estranho pensar que a Seleção Brasileira estreou a competição vencendo uma enfraquecida – devastada com seus 13 casos de coronavírus – Venezuela por 3 a 0.
Para entender o clima que rodeia a seleção, em sua estreia, o assunto não figurou o mais comentado e foi ofuscado por outros que aconteceram no mesmo local.
Além da competição não ser transmitida na Rede Globo, existe um enfraquecimento na relação com o próprio país, na qual o brasileiro não se sente representado. E se, no passado, o caso de amor permeava o time de 70 liderados por Pelé. Agora, este relacionamento esfriou!
Os casos recentes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sofrendo boicote, e o presidente afastado Rogério Caboclo enfrentando denúncias de assédio sexual, afetam a reputação da federação.
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Por outro lado, diferente de outros anos, pouco se discute sobre a Copa América no Brasil. Talvez no exterior, mas no Brasil é como se não existisse. Não existe a paixão do torcedor em um evento que se não fosse pelo presidente Jair Bolsonaro, talvez sequer existiria. Isso mostra o quanto o Brasil da CBF vive uma discrepância com o resto dos brasucas.
Em 2022 o cenário será diferente, mas a objetificação do manto da seleção como sinônimo de movimentos políticos no país afasta de ver ruas e pessoas pintadas de verde e amarelo.