Seleção brasileira já teve técnicos estrangeiros no passado

Alguns nomes de fora do país estão sendo especulados para assumir o comando do Brasil
Publicado em 12/12/2022 às 20h12

A seleção brasileira está em busca de um novo treinador após a saída de Tite, que deixou o comando técnico do Brasil após eliminação nas quartas de final da Copa do Mundo de 2022, nos pênaltis, para a Croácia. Para a vaga, alguns nomes que não nasceram em terras brasileiras foram especulados, como os portugueses Abel Ferreira e Jorge Jesus, e o italiano Carlo Ancelotti. Caso algum deles seja contratado, não seria algo inédito na história do Brasil.

Em 1944, o português Jorge Gomes de Lima, que treinava o São Paulo, aceitou convite da então Confederação Brasileira de Desportos (CBD) e dividiu o comando da seleção brasileira em dois jogos com Flávio Costa. Foram dois confrontos com o Uruguai, que terminaram com dois triunfos brasileiros. Apesar disso, ele voltou ao Tricolor Paulista de forma exclusiva após os amistosos e Flávio Costa treinou o time até 1950, quando o Brasil foi vice-campeão mundial.

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Argentino no Brasil

Além de Jorge Gomes de Lima, um treinador argentino foi o outro estrangeiro a comandar o Brasil em partidas oficiais. Nelson Ernesto Filpo Nuñez, em 1965, era o técnico do Palmeiras. Como o clube paulista representou a seleção brasileira na partida de inauguração do Mineirão, em Belo Horizonte, contra o Uruguai, Filpo Nuñez comandou o Brasil por um jogo.

Nesta partida, os brasileiros venceram os uruguaios por 3 a 0. Após o embate, o técnico argentino permaneceu atuando no futebol brasileiro, mas nunca mais treinou a equipe canarinho. Ele ficou entre as décadas de 1950 e 1990 no Brasil e esteve a frente de várias grandes equipes, como Cruzeiro, Corinthians, Palmeiras e Vasco.

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