Seleção brasileira ajusta treinamentos para campos menores na Copa América

Preparação específica visa adaptação às dimensões reduzidas dos campos nos Estados Unidos
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Publicado em 03/06/2024 às 11h03

Um detalhe que pode passar despercebido pela maioria dos torcedores, mas que tem gerado atenção especial da seleção brasileira: a Copa América nos Estados Unidos, que começa em exatos 17 dias, será disputada em campos menores do que o habitual em competições da FIFA.

Os campos do torneio continental terão dimensões de 100 metros de comprimento por 64 metros de largura, representando uma área 20m² menor que o padrão da Copa do Mundo e de outros torneios internacionais, cujas medidas são de 105m por 68m.

Copa América com campos menores

  • Copa América nos EUA terá campos menores (100m x 64m);
  • Redução devido ao uso de estádios da NFL, com campos de 48,8m de largura.;
  • Seleção Brasileira já ajustou os treinamentos e amistosos para adaptação.

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Seleção brasileira tenta se adaptar

A redução o tamanho do campo ocorre porque 11 dos 14 estádios da Copa América costumam receber jogos da NFL, a liga de futebol americano dos Estados Unidos, onde os campos têm apenas 48,8 metros de largura. Alguns desses estádios não possuem espaço suficiente para ampliar suas dimensões.

Segundo informações divulgadas pelo portal "Globo Esporte", para se adaptar, a seleção brasileira já ajustou os treinamentos e solicitou que os amistosos contra México e Estados Unidos, nos dias 8 e 12 de junho, sejam realizados em campos com as mesmas dimensões dos que serão usados na Copa América.

“Vamos perder dimensões nessa competição, isso requer uma adaptação rápida. Hoje já se treina em campo reduzido, mas em momentos em que for necessário ‘abrir" o campo, usaremos as dimensões da Copa América," explicou Rodrigo Caetano, coordenador das seleções masculinas de futebol da CBF.

Brasil se sente prejudicado

Embora a mudança afete todas as equipes, o Brasil acredita ser mais prejudicado devido ao seu estilo de jogo, que valoriza a posse de bola e o drible. Campos menores favorecem equipes cujo principal objetivo é fechar espaços e se defender.

“Vamos ter que dosar um pouco a força nos lançamentos longos, o espaço estará mais apertado quando recebermos a bola. Precisamos nos adaptar," disse o lateral-esquerdo Wendell.

“Por termos um pouco mais de qualidade e posse de bola, isso dificulta. Esse trabalho antes da competição será muito importante para chegarmos adaptados às novas medidas," completou.

No tapetinho

Em relação aos gramados, não há preocupação. Mesmo os estádios com campo sintético receberão um “tapete" de grama natural.

Vale lembrar que o Brasil está no Grupo D da Copa América e estreia no dia 24, contra a Costa Rica, no SoFi Stadium, em Los Angeles. A chave também inclui Colômbia e Paraguai.

Rodrigo Caetano comenta Copa América e consolidação de trabalho de Dorival Jr.

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Meu nome é Tatiana Oliveira, sou jornalista e estou dando meus primeiros passos na cobertura esportiva. Anteriormente, atuei como redatora e editora de entretenimento no...