Nesta segunda-feira (25), o Cruzeiro anunciou a saída de Luís Felipe Scolari, em comum acordo, do comando técnico antes do fim da Série B.
“O Cruzeiro agradece e reconhece todo o trabalho, dedicação e profissionalismo de Felipão e seu staff para com o Clube neste momento importante, e deseja toda sorte e felicidade ao técnico campeão do mundo e sua comissão”, agradeceu o time.
De acordo com a nota divulgada por meio de seu site oficial, o objetivo era sair da zona de rebaixamento.
“Colaborando com o Clube em seu momento mais desafiador na história, Scolari e sua comissão técnica cumpriram a importante missão de recuperar o Cruzeiro no Campeonato Brasileiro da Série B, tendo dirigido a equipe celeste em 21 partidas, somando nove vitórias, oito empates e quatro derrotas.”, trecho da publicação cruzeirense.
O contrato estava previsto até o fim de 2022, mas a passagem do técnico do penta não foi em vão: o Cruzeiro saiu da zona de rebaixamento, mas não subiu à Série A.
O treinador retornou em 2020 ao Cruzeiro depois de quase 20 anos. Dirigiu a instituição entre 2000 e 2001, em 75 partidas, com 40 vitórias, 23 empates e 12 derrotas. Seu único título no Mineirão foi com a Copa Sul-Minas, em 2001.
Multicampeão no Brasil, Grêmio e Palmeiras, Scolari foi o quarto treinador do Cruzeiro na temporada. Além de Ney Franco, Adilson Batista e Enderson Moreira foram os nomes.
De acordo com o jornal “O Tempo”, a Raposa está monitorando a situações dos técnicos: Felipe Conceição (Guaraní), Umberto Louzer (Chapecoense) e Roger Machado.
Ao todo, Scolari dirigiu a equipe mineira em 96 partidas, obtendo 49 vitórias, 31 empates e 16 derrotas.